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Primeira compra de cloroquina pela Prefeitura de Brusque após inclusão em protocolo foi de R$ 55 mil

Secretaria de Saúde também fará aquisição de 15 mil comprimidos de azitromicina, no valor de R$ 42 mil

A Secretaria de Saúde de Brusque afirma que estão em processo de aquisição 8 mil comprimidos de hidroxicloroquina 400 mg, que devem chegar nos próximos dias, em uma compra no valor de R$ 55 mil.

O medicamento foi adicionado ao protocolo de combate à Covid-19 nesta quarta-feira, 22, e idosos, obesos, hipertensos e diabéticos, terão acesso prioritário. Somada à despesa com azitromicina, a prefeitura investiu, neste primeiro momento, cerca de R$ 97 mil nos medicamentos.

O Centro de Triagem já tem cerca de 700 comprimidos, enviados pelo Ministério da Saúde. A Secretaria de Saúde prevê que cheguem mais de 9 mil no início de agosto. No entanto, deixa claro que não tem como garantir data nem quantidade, porque são trâmites fora do alcance da pasta. O governo de Santa Catarina faz o pedido, e os medicamentos são distribuídos pelas regiões catarinenses.

Desde o início da pandemia, o preço da hidroxicloroquina tem aumentado significativamente, devido à alta da demanda pelo medicamento. Levando em consideração o valor total da compra feita pelo município, o comprimido na custou R$ 6,88. São 8 mil comprimidos, o equivalente a 267 caixas de hidroxicloroquina com 30 unidades. Na proporção, uma caixa com 30 comprimidos custou R$ 206,40.

Na semana entre 27 e 31 de julho, está prevista a chegada de 15 mil comprimidos de azitromicina 500 mg, em uma compra que custa aproximadamente R$ 42 mil. De acordo com a Secretaria de Saúde, há uma dificuldade considerável na compra do medicamento porque as fabricantes têm alegado falta de matéria-prima.

Antes da pandemia, a Secretaria de Saúde consumia cerca de 3,2 mil comprimidos de azitromicina por mês. Depois, o consumo chegou a 7,5 mil comprimidos, representando aumento de 134,38% na demanda. Logo, a aquisição de 15 mil deve durar cerca de dois meses.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pontua que a azitromicina é um antibiótico, que combate, portanto, infecções bacterianas, e não vírus. Assim, não há comprovação científica de sua eficácia no combate à Covid-19.

No entanto, o medicamento tem sido utilizado na tentativa de tratamento da doença, sob prescrição médica. Não combatendo o vírus em si, a função se torna periférica, voltada a eventuais consequências causadas pelo coronavírus.