Primeira prostatectomia é realizada no Hospital Azambuja
Procedimento para a cura do câncer de próstata é menos invasivo do que o normal
O Hospital Azambuja realizou a primeira prostatectomia radical videolaparoscópica do município no mês passado. O procedimento é menos invasivo e mais benéfico para o paciente.
A prostatectomia visa à cura do câncer de próstata. “A prostatectomia radical é realizada com a intenção de curar o câncer de próstata e a grande diferença do método tradicional é que com a laparoscopia não se realizam incisões abdominais extensas, sendo a cirurgia realizada por pequenos orifícios”, diz o médico Diogo Edele dos Santos, que coordenou a cirurgia.
Ainda segundo Santos, a vantagem para o paciente é que a recuperação é mais rápida e menos dolorida do que o pós-operatório dos procedimentos normais. E a cicatriz também fica menos visível.
Além de Santos, os médicos Humberto Teruo Eto, Giovani Favaretto e Edson Manoel da Silva participaram do procedimento. Essa técnica já é conhecida no Brasil, porém, não tão difundida. Ela respeito os mesmo protocolos médicos da cirurgia robótica normal.
O administrador do hospital, Fabiano Amorim, afirma que o procedimento é importante e exigiu a presença de três médicos da própria instituição e de um convidado, que supervisionou todo o procedimento.
Por enquanto, a operação está sendo realizada apenas por convênio ou particular, não pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Amorim diz que os médicos do Azambuja estão em fase de aprendizado e, por enquanto, realizam as cirurgias sob supervisão.
Quando os profissionais de Brusque sentirem-se seguros, eles passarão a fazer os procedimentos sozinho. Amorim diz que o hospital também está apoiando o aprendizado com essa ação. Novas cirurgias serão realizadas conforme a demanda.
Modernização
Amorim afirma que a realização da cirurgia é resultado da modernização que tem sido realizada na instituição nos últimos três anos, e mais fortemente de 2015 em diante.
O Hospital Azambuja adquiriu recentemente uma nova ressonância magnética de última geração. Apenas em Curitiba (PR) existe um aparelho com a mesma tecnologia. Também foram comprados outros equipamentos.
A instituição também fez investimentos na estrutura física nos últimos meses. O administrador diz que o objetivo é tornar o Azambuja uma referência em medicina e tecnologia no estado.