The Crown: as próximas temporadas!
Férias servem também para isso: maratonar as séries preferidas na Netflix. Quem não aproveitou para assistir à segunda temporada (e também à primeira, se for o caso) de The Crown, perdeu tempo. Uma aula de História em 10 episódios – aliás, se toda aula de História fosse assim, a gente lembraria tudo o que aprendeu… para o resto da vida!
The Crown, em suas prováveis seis temporadas, vai acompanhar toda a trajetória da Rainha Elizabeth. Com direito ao entorno histórico: a segunda guerra, os escândalos, acertos e desacertos da política britânica, a visita dos Kennedy. Entre outras coisas. E além do perfil da família real em si, incluindo um desassossegado Príncipe Philip, uma moderna e frustrada Princesa Margaret e um jovem e oprimido Príncipe Charles. Sem falar no perfil muito humano da rainha. Quem não viu, que veja. Rápido.
As próximas temporadas terão uma mudança praticamente total de elenco, já que o roteiro é obrigado a se mover no tempo. Teremos que dizer adeus à maravilhosa Claire Foy, à igualmente maravilhosa Vanessa Kirby (que brilhou nesta segunda temporada, com sua Princesa Margaret), ao ex-doctor Matt Smith. Sentiremos saudades. O elenco é parte de um todo caprichado que faz da série uma obrigação. E esse todo inclui o figurino, as locações, os ângulos escolhidos para mostrar a História…
Mas… pelo jeito, teremos compensações. Vanessa Kirby, pelo que dizem as notícias, provavelmente será substituída por ninguém menos do que Helena Bonham Carter. Caso o rumor seja confirmado, não tem como ficar ruim. A rainha será interpretada por Olivia Colman – que viveu, entre outros papéis, a filha de Margaret Thatcher em A Dama de Ferro. Aguardemos a divulgação do novo elenco… e a data de estreia da nova temporada.
Sim, somos gulosos por novas temporadas de nossas séries preferidas.
A temporada de premiações!
Começou! Ontem, tivemos a estreia oficial da temporada de premiações, que vai até março, em seu auge, o Oscar. Ontem tivemos o Golden Globe Awards, aquele prêmio concedido pela imprensa estrangeira de Hollywood que foi, durante muito tempo, tido como prévia das estatuetas da Academia.
Mas, com o tempo, os Globes ganharam brilho e vida próprios, especialmente porque incluem também TV a fazem uma divisão diferente, talvez mais lógica, separando drama de comédia e musicais. Isso dá chance para filmes mais leves ganharem mais repercussão, coisa que é menos frequente no Oscar.
Os Globes servem também para compor aquela lista de filmes que temos que ver até o comecinho de março. Para, é claro, garantir uma torcida bem fundamentada… E vamos nós, atrás de Me Chame Pelo Seu nome, The Post, A Forma da Água, Dunkirk, Três Anúncios para um Crime, Corra!, Lady Bird, Artista do Desastre, Eu, Tonya, O Rei do Show… além do quase tardio Todo o Dinheiro do Mundo (aquele que teve que ser refilmado às pressas para substituir Kevin Spacey por Christopher Plummer).
Nas categorias televisivas, a competição mostra bem a atual fase incrível que as séries estão vivendo: você podia, nos títulos de drama, escolher entre concorrentes perfeitos: The Crown, The Handmaid’s Tale, Game of Thrones, Stranger Things e This is Us, entre os dramas… e , nas comédias, entre Black-ish, SMILF, Master of None, Will & Grace e a recém estreada The Marvelous Mrs. Maisel (de Amy Sherman-Palladino).
Só para não esquecer: os indicados do Oscar serão divulgados no dia 23 deste mês. Já podemos nos preparar mentalmente para os tapetes vermelhos.
A volta de Mad About You!
Voltando às séries, foi só começar a ver a segunda temporada de Stranger Things (atrasada, também aproveitando as insuficientes férias de fim de ano) e reconhecer Paul Reiser lá dos tempos em que a gente só tinha a TV aberta para ver os “enlatados” americanos…
… que lá vem uma daquelas notícias que não pode ser mera coincidência: Mad About You (ou Louco por Você, na versão brasileira) deve ganhar um revival.
E o revival é do tipo defensável, já que deve incluir o casal de protagonistas, Reiser e Helen Hunt.
Ver o que aconteceu com o casal depois de tanto tempo – a série durou de 1992 até 1999 – pode ser uma experiência boa. Torçamos!
Young Sheldon renovada!
Essa, confesso, até me pegou de surpresa: a série derivada de The Big Bang Theory, que também está na programação do canal Warner, ganhou sinal verde para a segunda temporada. A história do jovem Sheldon Cooper continuará a ser contada.
Pelo meu termômetro pessoal, essa renovação não estava nem um pouco garantida, já que a série não é tão afiada quanto a original, talvez por tentar alcançar um público com faixa etária mais baixa.
Em todo caso, é sempre bom quando a gente vê uma série com potencial ganhar tempo para se desenvolver. Ainda mais com o talento do protagonista, Iain Armitage.
Gillian Anderson!
Deu a louca na Agente Scully? Não. Mas parece. Com diferença de poucos dias, Gillian Anderson anunciou que não fará mais parte do elenco de possíveis novas temporadas de Arquivo X – a 11ª estreia esta quarta-feira na Fox – e que também está fora do cast de American Gods (essa versão bowieana dela aí abaixo é da primeira temporada da série baseada no livro de Neil Gaiman). Os motivos são diferentes: no caso de Arquivo X, ela havia se comprometido por apenas mais esta temporada. E está deixando American Gods, aparentemente, por causa da saída dos showrunners, anunciada ano passado.
Os Deuses Americanos não parecem depender tanto de Gillian Anderson para continuar vivos… Mas será que os X-files sobrevivem sem metade da dupla protagonista? Será que Fox Mulder sustenta a série sem Dana Scully? Aparentemente, o equilíbrio seria rompido e não será mais a mesma coisa. Ou o fandom prefere a continuação mesmo assim?
Vamos aproveitar o look da atriz para lembrar que hoje David Bowie estaria completando 71 anos. São quase dois anos da sua morte (no dia 10 de janeiro).
E que, para comemorar a data, hoje é a data de estreia do documentário David Bowie: The Last Five Years na HBO (gringa). Só nos resta pesquisar nos melhores blogs do ramo ou esperar a estreia do documentário na HBO brasileira.
