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Primeiras impressões

Para quem viu o Brusque do ano passado jogar muito no Estadual, com grandes vitórias e futebol envolvente, me surgiu uma preocupação grande depois da derrota do time para o Joinville por 2 a 1. Com o argumento que os novos jogadores ainda estavam fora do preparo ideal, Picoli colocou em campo uma base da […]

Para quem viu o Brusque do ano passado jogar muito no Estadual, com grandes vitórias e futebol envolvente, me surgiu uma preocupação grande depois da derrota do time para o Joinville por 2 a 1.

Com o argumento que os novos jogadores ainda estavam fora do preparo ideal, Picoli colocou em campo uma base da Copa Santa Catarina, com apenas três jogadores novos: os zagueiros Antonio Carlos e Douglas Silva, além do volante Bidia. O que se viu foi um time que abusou demais das jogadas pelas laterais, com extremas dificuldades no setor de armação.

O time nem chegou perto de fazer o que Leílson (que o Brusque cedeu ao CRB) e Eliomar criavam para servir o ataque. Jean Dias não conseguiu dar conta do recado e o time cedeu espaço ao JEC, que abriu o placar numa falha geral de marcação e ampliou em um deslize de Dida, que afastou mal o cruzamento para Murilo Rangel ampliar. Edu descontou, em boa jogada individual de Ronaell que terminou em um ótimo cruzamento

No segundo tempo, Picoli colocou Clébson e Rafinha para tentar dar mais mobilidade, mas não conseguiu chegar nem perto do ideal. A derrota desta quarta me provoca a pergunta: será que esse time conseguirá render a contento? Os jogadores que vieram para serem titulares terão condição de entrar logo em campo? E se tiverem, conseguirão dar a resposta e solucionar os problemas que o time tem?

É muito cedo, ainda, para tirar conclusões sobre o time do Brusque. Mas a vitória sobre o Hercílio Luz no domingo torna-se obrigação pelo fato do time de Tubarão, do atacante Lima, abrir grande vantagem em caso de triunfo no Augusto Bauer.

Só dá pra ter um retrato mais fiel do time com mais dois ou três jogos. A derrota em Joinville não foi nada boa. O time deixou a desejar. Mas talvez esse resultado sirva para dar uma chacoalhada. Afinal, o campeonato começou e não há muito tempo para escorregões.


NOTAS

Sem camisa
O Brusque teve que sacar Wilson Junior da listagem do banco de reservas da partida contra o JEC. O motivo é curioso: não tinha camisa 20 no jogo de uniformes. Só foi fabricado de 1 a 19.

Reeleito
No fim das contas, acabou se confirmando o que todo mundo já sabia: Danilo Rezini, de forma “bem conversadinha”, como ele mesmo disse, vai continuar na presidência do Bruscão por mais dois anos. Na verdade ele nunca deixou de comandar o clube, nem mesmo depois do fim do seu mandato. Segue o fluxo.

Cobertura
Integrantes da imprensa local se reuniram com a assessoria do Brusque para falar da cobertura dos jogos do Campeonato Catarinense. O motivo é bem nobre: cada vez mais gente está trabalhando no dia a dia do clube e começou a faltar espaço. Isso é legal, sinal da boa fase do clube nos últimos anos.

30 anos
O Brusque completará na semana que vem 30 anos do seu primeiro jogo oficial, no Campeonato Catarinense de 1988, contra o Hercílio Luz. Quis o destino que, quase três décadas depois, o Bruscão enfrentasse o mesmo adversário, na sua estreia em casa pelo Estadual.

Cerveja
A primeira rodada do Campeonato Catarinense marcou a volta da cerveja aos bares dos estádios. Em média, a latinha foi vendida ao preço de seis reais. Existe a exigência de venda de cerveja artesanal nas partidas, determinada na lei sancionada pelo governador. A média de preço foi de 10 reais o copo. Aqui em Brusque, ainda não tenho informação do preço a ser praticado nem das marcas de cerveja oferecidas. Bebidas artesanais de qualidade aqui na região não faltam.