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Primeiros dias sem a ponte Mário Olinger são marcados por congestionamentos em Brusque

Equipes de sinalização estão nos pontos principais para fazer os cálculos e averiguar quais serão as adequações necessárias

Os primeiros dias após a interdição da ponte Mário Olinger, a ponte dos Bombeiros, foi marcado por congestionamentos em vários pontos da cidade.

Trechos da avenida Beira Rio e a rua Vitor Meirelles, que dá acesso a ponte do Trabalhador, por exemplo, tiveram longas filas nos horários de pico.

O secretário de Trânsito e Mobilidade (Setram), Renato Bianchi, diz que a equipe está acompanhando toda situação, para evitar que os congestionamentos virem rotina.

No primeiro dia útil após a interdição da ponte para as obras da avenida Beira Rio, a Guarda de Trânsito fez algumas adequações, como alterar o tempo do semáforo entre as ruas Mathilde Schaefer e Prefeito Germano Schaefer, logo depois da ponte do terminal. O tempo do semáforo em frente ao posto do Márcio também foi alterado.

“Estamos adequando conforme a necessidade. Na segunda de manhã tivemos problema no semáforo em frente ao Bandeirante. A fila já estava parando lá embaixo. Fizemos a alteração, e abrimos mais tempo para quem vai sentido ao Maluche. Já no meio-dia o problema foi menor”.

Além disso, Bianchi diz que foram feitas alterações na avenida Otto Renaux, próximo ao acesso para a ponte do Trabalhador, outro ponto crítico com a interdição da ponte dos Bombeiros.

“Quem sai da ponte do Trabalhador pode entrar livre à direita. Fizemos a sinalização com cones, por isso, quem vai sentido Blumenau é obrigado a ficar na pista da esquerda para dar a passagem livre para quem vai entrar na Otto Renaux. Depois do edifício Olga Fischer, é possível retornar para a pista da direita”, explica.

Entretanto, neste ponto a Setram teve alguns problemas devido à falta de respeito dos motoristas com a sinalização. “Fizemos a sinalização com cones, mas os próprios motoristas retiraram. Estamos aguardando a chegada de novas placas para poder orientar melhor o pessoal. É importante que os motoristas respeitem a sinalização para evitar maiores transtornos”.

Bianchi acredita que até o fim desta semana os problemas diminuam e ao longo dos dias a situação se normalize. “É claro que teremos mais lentidão em alguns pontos, pois estamos tirando todo o tráfego de um local e sobrecarregando outros. A nossa intenção é que esse período cause o mínimo de transtornos possível”.

O vice-prefeito Ari Vequi pede a compreensão da população neste período sem a ponte que liga o bairro Santa Rita ao Centro. A principal preocupação é com o início das aulas. Na quinta-feira, 6, alunos das redes municipal e estadual voltam à escola.

“Claro que cria todo um transtorno para a população, mas é para a melhoria da mobilidade no futuro. A nossa maior preocupação agora é com o retorno das aulas. A orientação é que as pessoas evitem, dentro do possível, sair nos horários de pico, para evitar maior fluxo e congestionamento em alguns pontos da cidade”.

Vequi também orienta a população a utilizar a rodovia Antônio Heil, principalmente no início da manhã, quando os centros comerciais ainda estão fechados.

A obra

A ponte Mário Olinger deve ficar fechada por quatro meses. No local, será feito o prolongamento da cabeceira da ponte e toda a parte de terraplanagem necessária para as obras da avenida Beira Rio.

As obras no local iniciaram no sábado, 1. De acordo com Vequi, a expectativa é que o cronograma seja cumprido e a passagem pela  ponte seja liberada antes do mês de junho.