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Primeiros oito quilômetros da duplicação da BR-470 serão entregues semana que vem

Trecho entre Gaspar e Ilhota está com as pistas novas prontas, mas ainda será preciso reformar as antigas

Os primeiros oito quilômetros de pista duplicada da BR-470 serão liberados para o trânsito na semana que vem. A informação foi confirmada pelo superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Ronaldo Carioni Barbosa, nesta terça-feira, 28.

O trecho fica entre Gaspar e Ilhota e será o primeiro em que os motoristas poderão rodar pelas pistas novas, à esquerda de quem segue rumo ao litoral. Porém, ainda faltará reformar as pistas antigas, do lado direito. Ainda não está claro se as obras começarão imediatamente e como ficará o tráfego durante o trabalho.

Segundo Barbosa, há uma tentativa de trazer o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para entregar o trecho e conhecer a duplicação.

Caso não seja possível conciliar a agenda dele já na próxima semana, o trecho será entregue mesmo assim e o Dnit-SC tentará trazê-lo quando ocorrer a entrega de outros quatro quilômetros, que estão quase prontos.

“É importante essa vinda para que ele tenha esse sentimento. Porque aí ele vê que oito quilômetros já estão funcionando duplicados e a gente está entregando mais quatro. A gente mostra: ‘Olha, se vier dinheiro, a gente entrega mais cinco, seis, sete…'”, previu Barbosa em entrevista ao jornalista Rodrigo Vieira, da Rádio Menina.

Outros trechos

Segundo Barbosa, outros trechos menores da rodovia devem ser concluídos ainda em 2019, especialmente no lote 1, entre Navegantes e Luís Alves. Especialmente no trajeto entre a BR-101 e Navegantes há ao menos dois segmentos de dois quilômetros bastante adiantados.

No lote 3, em Blumenau, também há expectativa de agilidade na conclusão do viaduto da Mafisa, onde as máquinas trabalham continuamente, e no futuro viaduto do Badenfurt, no acesso a Pomerode.

O lote 4, entre Blumenau e Indaial, considerado o mais atrasado, deve “avançar bastante até dezembro”, porque há um volume maior de restos a pagar de anos anteriores disponíveis para investimento.