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Primeiros relatórios de investigação sobre obras do PAC saem em novembro

Segundo vice-prefeito, comissões de servidores estão analisando a qualidade das obras e a aplicação de recursos

Os primeiros relatórios das investigações e auditorias promovidas pela Prefeitura de Brusque relativos às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem ser finalizados em novembro deste ano.

“Estamos em fase de levantamento das informações, provavelmente até o final do ano nós vamos ter [os relatórios]”, afirma o vice-prefeito Ari Vequi.

Ele explica que não era a intenção da prefeitura promover essa auditoria por conta própria, e que a contratação do Instituto Aquila, vislumbrada no começo do ano e que depois não se confirmou, também incluiria uma auditoria nas obras.

Com isso, os próprios funcionários da prefeitura passaram a trabalhar no levantamento de informações, por meio de comissões administrativas. O governo cogitou contratar uma empresa de auditoria externa, mas os custos foram considerados muito altos.

Estão sendo avaliadas tanto a qualidade das obras já concluídas quanto a legalidade dos contratos firmados e dos pagamentos realizados. “Quando estiver pronto, tomaremos as medidas jurídicas cabíveis”, diz Vequi.

Nova Brasília e Primeiro de Maio
No momento, estão sendo analisadas as obras dos bairros Nova Brasília e Primeiro de Maio. Conforme o vice-prefeito, em novembro já deve haver relatórios prontos sobre as obras.

No caso da Nova Brasília, diz o vice-prefeito, o Ministério Público também pediu investigação da aplicação dos recursos. O local foi um dos mais atingidos pelas cheias do começo do ano, quando centenas de pessoas tiveram prejuízos.

A obra, que estava parada, foi retomada pela empresa Catedral, mas voltou a apresentar problemas, e o contrato foi rescindido há alguns meses. Atualmente, já há nova empresa contratada para terminar o serviço.

O anúncio de que haveriam investigações relacionadas às obras do PAC foi feito no começo do ano, em 9 de janeiro. Na ocasião, o então procurador-geral do município, Mário Mesquita, que depois brigou com o governo, informou a abertura da sindicância e classificou a aplicação dos recursos do PAC como “criminosa”.

O prefeito Jonas Paegle, também presente na oportunidade, foi outro a criticar a condução das obras. “São obras mal feitas, o dinheiro que veio do PAC foi mal investido”, afirmou, è época.