Prisão temporária de suspeitos de assassinato de adolescente em Timbó é prorrogada
Polícia Civil teme que eles possam interferir nas investigações
Polícia Civil teme que eles possam interferir nas investigações
Os suspeitos do assassinato da adolescente Luna Bonett Gonçalves, de 11 anos, continuarão presos. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira, 11, pela Delegacia de Polícia Civil de Timbó.
O crime ocorreu no dia 14 de abril em Timbó, no Vale do Itajaí. A mãe da adolescente confessou ter matado a filha espancada.
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Em nota, a Polícia Civil esclarece que foi renovada a prisão temporária dos investigados no caso Luna pelo prazo de 30 dias, a contar do dia 15 de maio. A intenção da Polícia é impedir que os suspeitos possam interferir nas investigações ao conversarem entre si ou com outras pessoas envolvidas no caso.
As investigações ainda não foram finalizadas pela Polícia Civil, que acredita que o trabalho será concluído dentro do prazo de prorrogação da prisão temporária dos suspeitos.
Polícia Civil informa que, após representação da Autoridade Policial da Comarca de Timbó/SC, foi renovada a prisão temporária dos investigados no caso Luna, pelo prazo de 30 dias, a contar do dia 15 de maio de 2022.
Tendo em vista a complexidade do caso, a Polícia Civil fundamentou a necessidade da prisão temporária como forma de impedir que os suspeitos interfiram na continuidade das investigações ao ter contato entre si e com outras pessoas envolvidas no caso.
Após a conclusão das análises laboratoriais, em conjunto com a análise de dados informáticos, a Polícia Civil finalizará a investigação, possivelmente dentro do prazo de prorrogação da prisão temporária.
Uma menina de 11 anos foi encontrada morta em casa na madrugada desta quinta-feira, 14, em Timbó, no Vale do Itajaí. Segundo a PM, ela estava com marcas de violência pelo corpo.
A vítima foi encaminhada ao hospital, mas quando chegou já estava sem sinais vitais. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a causa da morte.
A mãe da menina de 11 anos, morta na última quinta-feira, 1, em Timbó, confessou ter matado a filha espancada. A mulher mudou a versão do depoimento após perícia revelar que a vítima tinha diversas lesões pelo corpo.
A primeira versão da mãe e do padrasto era de que a criança havia caído da escada e, durante a noite, passado mal. O casal chegou a levar a menina até o hospital, mas ela já estava sem vida quando deu entrada na unidade.
Segundo laudo, a menina tinha ferimentos no baço, pulmão, crânio, alças intestinais e lacerações na vagina. Porém, além do exame cadavérico, a perícia realizada na casa do casal mostrou que diversos locais do imóvel tinham vestígios de sangue como no sofá, em uma fronha e uma calça masculina.
No novo depoimento, a mãe confessou ter espancado a criança com socos e chutes. A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão preventiva contra o casal nesta sexta-feira, 15.
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