Procissão de Ramos reúne centenas de pessoas em semana de renovação da fé

Celebração relembra a chegada de Cristo a Jerusalém dias antes da crucificação

Procissão de Ramos reúne centenas de pessoas em semana de renovação da fé

Celebração relembra a chegada de Cristo a Jerusalém dias antes da crucificação

Centenas de pessoas buscaram a renovação da fé em Cristo ao participarem da Procissão de Ramos da Paróquia São Luís Gonzaga, realizada na manhã deste domingo, 14. A caminhada começou por volta das 8h30, saindo do Convento Sagrado Coração de Jesus em direção à igreja Matriz, decorada com ramos abençoados.

O domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, o período mais importante para o cristianismo. Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo são celebradas neste período do ano, do fim da Quaresma até culminar na Páscoa.

Diferente de 2018, em que a procissão foi atrapalhada pela chuva, desta vez um tempo seco permitiu que muito mais fiéis se fizessem presentes levando ramos, símbolos de glória e de honra que foram abençoados no evento. Foi o primeiro domingo de ramos da paróquia com o pároco Diomar Romaniv.

Trabalho de equipe
Diomira Maestri participa da organização como coordenadora há dois anos, e acredita que a responsabilidade é um chamado de Deus. “Eu nunca tive a intenção de ser uma coordenadora da liturgia. Eu gosto muito de participar. Desde minha juventude participei da igreja. Acredito que fui chamada por Deus para esta tarefa.”

O segredo da organização é ter pessoas à disposição. “Sempre precisamos de pessoas para auxiliar na decoração, na organização da liturgia, para fazer as leituras. Mais quatro pessoas além do padre foram responsáveis pelas leituras. O segredo é encontrar gente para um bom trabalho em equipe, e isso é resolvido sem problemas. Todos ajudaram muito.”

Narrativa bíblica
Consta nos relatos do evangelho que Jesus chegou montado em um jumento a Jerusalém e o povo, em comemoração, lançou seus mantos no caminho de Cristo, além de pequenos ramos de árvores.

Há o simbolismo no jumento como um animal da paz, na referência da tradição oriental, diferentemente do cavalo, um animal usado para o combate, a guerra. Ou seja, Jesus chega em Jerusalém, dias antes de sua morte, simbolizando paz.

Na missa, foi lida a paixão de Jesus, que também é feita na Sexta-Feira Santa. “Durante um período, o cristianismo foi perseguido, só podia se encontrar às escondidas aos domingos, pois não se podia celebrar durante a semana.  Então a igreja instituiu o Domingo de Ramos para iniciar a Semana Santa com essas leituras específicas”, conta o padre Jairson Hellmann.

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