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Procura por atendimentos cresce 30% após disparo de casos de dengue em Brusque

Aumento da demanda pode impactar nos demais serviços de saúde

O disparo dos casos de dengue em Brusque tem provocado aumento de procura de atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais do município. Dados da Vigilância em Saúde apontam 30% de crescimento nos serviços de saúde.

No entanto, o aumento dos atendimentos pode impactar dos demais serviços, tanto das UBS como nos hospitais. “Os atendimentos de rotina ficam afetados pelo aumento da demanda. Porém, os profissionais foram capacitados frente ao manejo da doença”, classifica a diretora Ariane Fischer.

Ela também aconselha que antes do cidadão buscar o serviço de saúde, é necessário fazer a hidratação adequada e ingerir bastante líquido.

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Sintomas da dengue

A diretora aponta que os pacientes diagnosticados com dengue e que devem procurar o hospital são os que registram sintomas mais intensos, tais como: fortes dores de barriga, falta de ar, sangramento na gengiva, sangramento no estômago e ao evacuar.

De acordo com Ariane, estes sintomas são um alerta e podem indicar uma dengue hemorrágica.

Caso o paciente diagnosticado com a doença apresente outros sinais, como febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas e fraqueza intensa, deve buscar atendimento nas unidades de saúde.

Impacto no hospital

O gestor do Hospital Azambuja, Gilberto Bastiani, comenta que diariamente são atendidos 50 pacientes com diagnóstico ou sintomas de dengue. Boa parte desse número são de casos leves e moderados. No entanto, ele pontua que a média de pacientes que necessitam de internação é menor do que 5%.

Ele recomenda que os pacientes procurem o hospital quando apresentarem: dor de cabeça (cefaleia), dor retroocular (atrás dos olhos), náuseas, vômitos, diarreia, dor muscular, dor em articulações, urina escura, amargo na boca e febre.

Gilberto ainda pontua que o aumento da demanda de atendimentos causa certo impacto no hospital, “pois temos que fazer exames para contagem de plaquetas, fazemos a medicação e a hidratação em muitos casos, o que torna o atendimento demorado. Isso causa uma superlotação na sala de medicação”.


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