Procurado pela Justiça por atentado violento ao pudor é preso ao ir depor como testemunha
Celso Pereira Rodrigues, 58, tem uma condenação de sete anos e seis meses a cumprir
Celso Pereira Rodrigues, 58, tem uma condenação de sete anos e seis meses a cumprir
Celso Pereira Rodrigues, 58 anos, não imaginava que tinha uma dívida com a Justiça e que chegou o dia de prestar contas. Nesta sexta-feira, 13, ele foi prestar depoimento na Delegacia da Polícia Civil de Brusque, por volta das 17h, e quando se identificou, o sistema acusou que ele tinha um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Itajaí em vigor.
Recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Unidade Prisional Avançada e agora terá que cumprir uma pena de sete anos e seis meses de prisão, em regime fechado.
O delegado Ricardo Marcelo Casarolli, titular da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Brusque (Dpcami), explicou que o processo que resultou na condenação de Rodrigues correu em segredo de Justiça e não foi possível ter detalhes do crime.
Pelas informações contidas no mandado de prisão pela tipificação da condenação, segundo o delegado, o homem preso praticou um crime de atentado violento ao pudor, antigo artigo 214 do Código Penal Brasileiro, que foi revogado anos depois, com agravante do antigo artigo 224 “que é quando o crime é praticado com pessoa menor de 14 anos e ainda com que não pode resistir”, disse o delegado.
Também há o agravamento, na condenação de Rodrigues, por ser o autor ascendente, padrasto ou tio, por exemplo. “A gente leva a crer que foi um crime envolvendo um ato libidinoso, diverso da conjunção carnal, com alguém da família do autor e menor de 14 anos, ou seja, um crime grave e repugnante, e em virtude disso a condenação foi relativamente severa e inusitadamente foi dado cumprimento”.
Segundo Casarolli, o autor negou qualquer envolvimento em qualquer crime. O preso estava residindo em Brusque e trabalhando. Ainda nesta sexta-feira o homem preso foi encaminhado à UPA e ficará à disposição da Justiça.