Procuradoria Eleitoral dá parecer contrário à cassação do senador Jorge Seif e suplente brusquense
Acusação da coligação de Raimundo Colombo envolve também empresário Luciano Hang
Acusação da coligação de Raimundo Colombo envolve também empresário Luciano Hang
A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) deu parecer contrário ao pedido de cassação do mandato do senador Jorge Seif (PL-SC). A acusação é de abuso de poder econômico. O brusquense Hermes Klann, suplente de Seif; e o empresário Luciano Hang também são réus.
A ação foi movida pela coligação Bora Trabalhar, formada pelos partidos Patriota, PSD e União Brasil. O ex-governador Raimundo Colombo foi o candidato da coligação ao Senado em 2022, ocasião em que foi derrotado por Seif. A alegação de abuso de poder econômico envolve a participação de Luciano Hang na campanha do senador do PL.
A acusação é parecida com o processo que cassou o ex-prefeito de Brusque, Ari Vequi, que é citado no parecer. A Procuradoria Eleitoral entendeu, porém, que há diferenças nos dois casos. A coligação alegou uso da estrutura da Havan na campanha de Jorge Seif. A Procuradoria Eleitoral disse que a acusação é suposição.
A participação de Jorge Seif na 21ª Semana da Indústria Calçadista Catarinense, evento promovido pelo Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista (Sincasjb), também envolve o pedido de cassação.
Como é comum a participação de políticos no evento e não houve patrocínio de verba pública, segundo informações repassadas pela Prefeitura de São João Batista, a Procuradoria Eleitoral considerou que não há abuso de poder econômico.
Os réus solicitaram que a coligação Bora Trabalhar fosse condenada por litigância de má-fé, quando uma das partes atua com objetivo de causar danos ao processo. O parecer foi pela não aceitação do pedido. Para a Procuradoria Eleitoral, os fatos alegados pela coligação têm fundamentos válidos e, sendo assim, não houve má-fé.
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