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Professor de Brusque fala sobre desafios de desenvolver pensamento crítico nos alunos do Ensino Médio

Carlos Eduardo Marinho teve a missão de educar cerca de 600 alunos em 2024

Carlos Eduardo Marinho da Silva, 44 anos, é um professor com uma trajetória marcante na educação de Brusque. Com mais de 24 anos de experiência, ele atua na EEB Feliciano Pires, onde leciona filosofia e história para o Ensino Médio, tanto no período diurno quanto noturno. Ao longo de 2024, deu aula para cerca de 600 alunos.

Formado em educação física, filosofia, pedagogia e história, Carlos possui ainda quatro especializações e um mestrado em educação. Sua ampla formação e experiência moldaram sua visão sobre a educação e seu papel transformador na sociedade.

Para ele, o grande valor de sua atuação está em contribuir para a formação do pensamento crítico dos alunos e no desenvolvimento moral deles.

“Esses são aspectos fundamentais na minha visão de ensino. Acredito que o meu papel vai além da transmissão de conteúdo, pois busco inspirar os estudantes através de exemplos pessoais e profissionais. Para mim, é gratificante ver os alunos se espelharem na postura dos professores, isso transcende o conteúdo acadêmico”, diz.

Entretanto, Carlos faz uma crítica às análises rasas que culpam professores ou alunos pelos problemas educacionais. Para ele, o maior desafio está na falta de identidade e coerência nas políticas educacionais no Brasil. “As políticas de educação não acompanham as mudanças da sociedade e, muitas vezes, dificultam nosso trabalho”.

Paixão pelo ensino

Formado em educação física, filosofia, pedagogia e história, Carlos possui ainda quatro especializações e um mestrado em educação. Sua ampla formação e experiência moldaram sua visão sobre a educação e seu papel transformador na sociedade.

Para ele, o grande valor de sua atuação está em contribuir para a formação do pensamento crítico dos alunos e no desenvolvimento moral deles.

“Esses são aspectos fundamentais na minha visão de ensino. Acredito que o meu papel vai além da transmissão de conteúdo, pois busco inspirar os estudantes através de exemplos pessoais e profissionais. Para mim, é gratificante ver os alunos se espelharem na postura dos professores, isso transcende o conteúdo acadêmico”, diz.

Entretanto, Carlos faz uma crítica às análises rasas que culpam professores ou alunos pelos problemas educacionais. Para ele, o maior desafio está na falta de identidade e coerência nas políticas educacionais no Brasil. “As políticas de educação não acompanham as mudanças da sociedade e, muitas vezes, dificultam nosso trabalho”.

Recordações

Questionado sobre sua trajetória profissional, o professor atribui sua paixão pelo ensino às experiências positivas que vivenciou ao longo de sua própria jornada escolar. Ele se recorda com carinho de professores que marcaram profundamente sua formação, ressaltando o quanto essas influências o inspiraram a seguir a carreira docente.

“Tive a sorte de ter professores que não só ensinavam o conteúdo, mas que também se preocupavam com o desenvolvimento humano e intelectual dos alunos. Eles foram verdadeiros exemplos para mim”, afirma.

Atualmente, como educador, Carlos se empenha em proporcionar a seus alunos essas mesmas experiências enriquecedoras. Seu objetivo é que, assim como ele, seus estudantes possam olhar para trás e lembrar da escola com gratidão e afeto.

“Procuro fazer com que o aprendizado vá além da sala de aula, para que eles enxerguem a importância do conhecimento em suas vidas. A maior recompensa é saber que, de alguma forma, contribuí para o desenvolvimento pessoal e crítico deles”.

Embora reconheça os desafios crescentes da profissão, como a sobrecarga de trabalho e as demandas cada vez mais complexas, o professor encontra na dedicação de seus alunos a maior fonte de motivação para seguir adiante.

“O que realmente me impulsiona é ver o brilho nos olhos daqueles que se interessam pelo que ensino. São nesses momentos de conexão que me lembro da minha própria trajetória escolar e reforço minha escolha pela docência”, conclui.


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