Professores de Brusque cobram aplicação do reajuste do piso para toda categoria durante mobilização

Cerca de 150 profissionais participaram do ato realizado na praça Sesquicentenário

Professores de Brusque cobram aplicação do reajuste do piso para toda categoria durante mobilização

Cerca de 150 profissionais participaram do ato realizado na praça Sesquicentenário

Professores da rede municipal de ensino de Brusque se reuniram na manhã desta quinta-feira, 26, na praça Sesquicentenário, para uma mobilização que cobra da prefeitura a aplicação do piso nacional dos professores na carreira.

O ato foi organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brusque (Sinseb) e reuniu cerca de 150 professores. Vestindo roupas pretas, os profissionais confeccionaram faixas pedindo o cumprimento da lei do piso. A mobilização iniciou às 8h30 e seguiu até por volta das 10h.

A presidente do Sinseb, Tânia Pompermayer, afirma que o que os professores pedem é a valorização de todos os profissionais, com a aplicação do reajuste de 14,95% para todos os professores, não apenas para aqueles que estão em início de carreira.

“A prefeitura tem dado algumas entrevistas dizendo que aplica o piso. Sim, pagam o piso, mas a forma com que falam é como se estivessem dando o reajuste na carreira e não apenas quem está iniciando, como acontece de fato”.

Hoje, o piso nacional dos professores é de R$ 4,2 mil, ou seja, nenhum professor do município ganha menos do que este valor, entretanto, não existe uma diferença de salário entre professores que estão iniciando agora na rede municipal e profissionais que já estão há mais de dez anos como efetivos. 

“Hoje, quem está há dez, 12 anos como efetivo, ganha praticamente o mesmo do que aquele que entrou agora. Essa lei do piso elaborada pelo governo federal foi para os professores com ensino médio, o magistério, e na rede municipal de Brusque, 98% 

dos professores são pós-graduados ou estão cursando mestrado, e estão ganhando o mesmo do que aqueles que têm o ensino médio”, explica.

“O nosso pedido é para que o governo valorize o professor na carreira, em reconhecimento a essa profissão que é tão importante, que forma todas as outras profissões”, completa.

Tânia destaca que o sindicato enviou um ofício para a prefeitura cobrando uma posição da administração sobre a aplicação do reajuste do piso na carreira. Esse pedido também deve constar na pauta de reivindicações do sindicato na negociação da data-base dos servidores públicos, em março.

“Definimos que até março, quando inicia a nossa data-base, não teremos mais mobilizações, mas dependendo do resultado das negociações, convocaremos assembleia do magistério e lá devemos liberar mais algumas mobilizações para mostrar que estamos firmes nesta luta”, diz.

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