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Programa desenvolvido por empresa brusquense ajuda polícia a resgatar menina de 11 anos sequestrada em Criciúma

Garota de 11 anos foi resgatada nesta quinta-feira

Um programa de inteligência artificial desenvolvido em Brusque, com intuito de ajudar na segurança das pessoas, auxiliou a Polícia Civil a resgatar uma garota de 11 anos sequestrada em Criciúma na quarta-feira, 23. Através do software, foi possível identificar um dos veículos usados no crime.

O sistema analítico, como é chamado, trabalha com leitura de placas, reconhecimento facial e inteligência artificial para rastreamentos virtuais.

Sistema possui reconhecimento de gestos. Foto: Divulgação

O crime

Durante a madrugada de quarta-feira, 23, um grupo armado sequestrou a criança após abordarem a família na frente de casa. O caso mobilizou diversas autoridades.

De acordo com um dos delegados que trabalhou no caso, a garota ficou amarrada por cerca de 24 horas, mas não sofreu agressões. Para a polícia, o crime foi categorizado como extorsão mediante sequestro. Para despistar os policiais, um dos carros usados pelo grupo foi abandonado e queimado.

Atuação no resgate

Alexsandro S. Fernandes, sócio diretor da empresa, conta que foi chamado durante a manhã de quarta-feira, 23 para atuar na ocorrência. “O pessoal da inteligência da policia do Sul do estado me acionou solicitando apoio para tentar identificar um veículo que foi utilizado no sequestro”, diz.

Com apoio de equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o software da empresa, foi possível que localizassem a placa original do carro usado.

“Com isso as forças de segurança conseguiram encontrar o veículo e o primeiro suspeito”.

Após capturarem o primeiro agente, as autoridades conseguiram mais informações sobre o sequestro e, assim, concluir o resgate.

Parceria

Alexsandro menciona ainda que sempre há um contato com as forças de segurança. O trabalho conjunto atua principalmente na busca de veículos envolvidos em ocorrências.

Várias forças de segurança como Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), Divisão Estadual de Investigação Criminal (Deic), Polícia Militar de Santa Catarina (PM-SC) e Guardas Municipais (GM) têm acesso ao sistema para uso em benefício da segurança pública

De acordo com sócio-diretor, o sistema já é utilizado em mais de 100 municípios e quatro estados.

Em Brusque, há um convênio entre as entidades e forças de segurança. Em outras cidades, a empresa de segurança fornece o software para outras e, desta forma, ajudam os municípios.

Novas tecnologias

Ele conta ainda que a equipe trabalha no desenvolvimento de novas tecnologias para identificar gestos suspeitos como apontar uma arma, gesto de pessoas rendidas e até mesmo gestos de banhistas se afogando no mar.

“Estamos trabalhando no desenvolvimento também de novas tecnologias”. Entre as principais, está um algoritmo que é treinado para identificar gestos suspeitos como apontar uma arma, uma pessoa sendo rendida com os braços pra cima, um briga, e até mesmo gestos de banhistas se afogando para alertar as bases de bombeiros próximas

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