Vitor Souza/O Município
Programa preventivo de AVC e infarto é desenvolvido pela Secretaria de Saúde de Brusque
Aplicativo será criado especialmente para a ação, que contará com parceria da Unifebe
A Secretaria de Saúde de Brusque desenvolve um amplo programa preventivo contra o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto. Segundo o secretário da pasta, Osvaldo Quirino de Souza, a ação contará com um aplicativo de celular, que será feito exclusivamente para o programa.
Dois médicos da rede devem compor a iniciativa: um cardiologista e um neurologista. Além disso, a rede alinha uma parceria com o Centro Universitário de Brusque (Unifebe). “No app serão cadastrados os dados dos pacientes, que serão triados por alunos do curso de medicina”, detalha.
A ação ainda é organizada pela secretaria, com reuniões entre os envolvidos. Segundo Osvaldo, a expectativa é que o lançamento aconteça em outubro, pois o dia 29 do mês é considerado o Dia Mundial do AVC.
“Avaliamos o grande número de AVC em Brusque, desproporcional ao tamanho da cidade, no manejo do SUS [Sistema Único de Saúde]. Éramos, dentro do país, a cidade com um dos maiores índices. Aí a gente resolveu lançar o programa para tentar diminuir isso”, justifica.
Ele ressalta que muitos detalhes ainda serão estudados pela pasta antes do lançamento. Um deles é o próprio aplicativo, que também deve ser desenvolvido em parceria.
Como funcionará o programa
O objetivo da inciativa é cadastrar todas as pessoas acima de 50 anos com fatores de risco, como obesidade, doenças cardíacas e hipertensão.
“São pessoas que sofrem risco de AVC. Eles vão ter uma primeira consulta e serão classificados em até quatro níveis. A partir do nível 2 já fazem o exame. Os do nível 1 serão orientados a fazer dieta e exercícios”, explica.
Conforme o secretário, as consultas serão triadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também, o programa deve abrir inscrições para a população geral. Ou seja, para qualquer pessoa que queira participar do preventivo. Os pacientes serão acompanhados por 5 anos ou 10 anos.
Osvaldo aponta que a ação deve contar com uma sede específica. “Quem tiver interessado poderá procurar pelo programa. Já a pessoa que teve um AVC e internou, será acompanhada pelo pessoal do programa, monitorado pelos alunos de medicina e pelos dois médicos”, completa.
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