Programa Remédio em Casa será ampliado em 2015
Intenção da Secretaria de Saúde de Brusque é fazer a entrega também de medicamentos controlados
Intenção da Secretaria de Saúde de Brusque é fazer a entrega também de medicamentos controlados
Em média 300 pessoas são beneficiadas pelo programa Remédio em Casa da Prefeitura de Brusque. O programa entrou em prática em 2013 e tem como objetivo entregar o remédio na residência do usuário que, por algum motivo, está acamado. “Este programa faz parte do plano de governo para o segundo mandato e está ativo desde 2013”, afirma a secretária de Saúde, Ana Ludvig.
De acordo com ela, em Brusque a entrega dos medicamentos é feita de forma qualificada. “Diferente das outras cidades em que o medicamento é entregue por motoboy, aqui a entrega é feita pela nossa equipe da unidade básica de saúde: pela técnica de enfermagem ou pela agente comunitária de saúde, que já aproveitam a entrega do medicamento para ver como está o paciente”, explica.
As unidades básicas de saúde têm o controle dos usuários beneficiados pelo programa em cada bairro, e a entrega dos medicamentos é feita conforme a necessidade dos pacientes. Segundo a secretária, hoje apenas os medicamentos da farmácia básica são entregues em casa, mas a intenção da prefeitura é que ainda este ano, o programa seja ampliado para a entrega de remédios controlados.
“Vamos iniciar a entrega do medicamento controlado também porque às vezes acontece que o usuário toma dois ou três medicamentos da farmácia básica, e um medicamento controlado, e com isso, o cuidador dessa pessoa tem que vir até a farmácia central para buscar esse medicamento. Agora, estamos nesta tarefa para montar uma sistemática que funcione para ampliar o programa e facilitar ainda mais a vida desse paciente”.
Assim, Ana espera que o número de beneficiados pelo programa aumente a partir deste ano. “Imaginamos que vai gerar um aumento no número de beneficiados porque tem pessoas que só usam medicamento controlado, com isso, além da comodidade para o paciente, vai aumentar o número de pessoas atingidas pelo programa”, destaca.
Mesmo com a ampliação do programa, a entrega dos medicamentos continuará no mesmo sistema. “A unidade de saúde vai continuar fazendo essa entrega qualificada. O que vai mudar é que esse medicamento controlado vai ser autorizado pela farmacêutica responsável e será levado pela secretaria até a unidade de saúde, e lá eles esquematizam a entrega. Para os medicamentos controlados, será necessário que o familiar ou o próprio usuário, se tiver condições, assine o recebimento do medicamento. Esse recibo volta então para a farmácia porque é preciso fazer o controle desses medicamentos”, explica.
De acordo com ela, o principal critério para receber o medicamento em casa é estar acamado. “O critério principal é que a pessoa seja acamada, que ela não tenha condições de se locomover até a unidade de saúde, mesmo que ela tenha um cuidador, alguém que possa fazê-lo, a opção do programa é levar até esse paciente esse medicamento”.
Quem se encaixa no critério do programa e ainda não recebe o medicamento em casa, o familiar pode procurar a unidade de saúde para solicitar o cadastro. “É importante que o familiar faça esse solicitação, o programa está aí para isso. Não tem custo nem para o usuário e nem para o município, é uma questão de organização”, finaliza a secretária.