Programa Universidade Gratuita: Estudantes da Unifebe serão beneficiados caso projeto seja aprovado na Alesc
Proposta entrou em tramitação na Assembleia Legislativa e a expectativa é que seja votada até junho
Proposta entrou em tramitação na Assembleia Legislativa e a expectativa é que seja votada até junho
O programa Universidade Gratuita, uma das principais propostas de campanha do governador Jorginho Mello, deu entrada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na terça-feira, 16.
A iniciativa prevê que os estudantes sejam contemplados gradativamente com o benefício, iniciando com 40% dos alunos em 2023, e chegando a 100% até 2026. A intenção é de que a proposta seja aprovada até junho, em tempo hábil para a implantação já no segundo semestre deste ano.
A reitora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Rosemari Glatz, destaca que este é um projeto de investimento na educação superior catarinense.
“É um projeto que vai continuar a desenvolver Santa Catarina. As instituições que integram a Acafe estão no estado todo e proporcionam uma formação perto das bases. Esse é um grande diferencial competitivo do nosso estado”.
Com a entrada do projeto na Alesc, a reitora afirma que este é o momento da sociedade discutir a proposta e levar sugestões para seus representantes na Assembleia. “Acho importante a sociedade se envolver ativamente nesta etapa. É o momento em que o povo participa através dos seus representantes na Assembleia. Qualquer eventual ajuste que a sociedade entenda que deve ser feito, a hora de conversar é agora”.
Rosemari explica que o programa terá implantação gradativa. O planejamento para 2023, caso seja aprovado até junho, é atender 40% dos alunos que as instituições tinham matriculados no segundo semestre do ano passado.
“A base de cálculo será sempre o segundo semestre de 2022. Se no ano passado, a Unifebe tivesse 2 mil alunos matriculados, seriam contemplados pelo programa neste primeiro momento, 800 estudantes. E assim vai em uma escala progressiva, porque envolve grande aporte de recursos”.
Para 2024, o programa deve atender 60% dos estudantes, em 2025, o plano é expandir para 80% até chegar a 100% em 2026.
Se o projeto for aprovado pelos deputados, os estudantes interessados deverão se inscrever e atender os critérios estipulados pelo programa.
“Não será universal. O estudante precisará se inscrever e dar a contrapartida dele para o estado, o que é ótimo. Os alunos da Unifebe terão que fazer a contrapartida aqui na região. Os acadêmicos precisarão atuar em sua área de formação durante ou após a graduação. O pressuposto é o desenvolvimento do estado, considerando as particularidades de cada região”.
Para ser contemplado, os estudantes precisam seguir pré-requisitos, como: residir em Santa Catarina há pelo menos cinco anos, ter uma renda máxima, e, preferencialmente, ter frequentado o ensino médio em escolas públicas, entre outros.
O programa prevê ainda que, a cada dois alunos pagos pelo estado, pelo menos um será pago pela Acafe. As instituições do sistema também serão responsáveis por fiscalizar o cumprimento dos requisitos legais de admissão dos acadêmicos, entre outras atribuições.