Prefeitura de Brusque/Divulgação

Projeto de construir novo pavilhão em Brusque é paralisado

Entretanto, Secretaria de Turismo pretende colocar em prática integração de pontos turísticos

A Prefeitura de Brusque resolveu paralisar a ideia de conceder a gestão do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof. Consequentemente, o projeto de construir mais uma estrutura ao lado da atual também está suspenso.

Em maio de 2018, o então diretor de Turismo, Noberto Maestri, o Kito, falou ao jornal O Município que a ideia era conceder o pavilhão para uma cervejaria, assim com foi feito com sucesso na Vila Germânica, em Blumenau.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina, diz que o gabinete considerou a proposta interessante porque o atual pavilhão é subutilizado. Ele afirma que se trata de um espaço muito grande com pouco uso. Além disso, o prédio carece de melhorias na sua estrutura, como na acessibilidade. 

“As empresas que estudaram o pavilhão, correram, não quiseram dar continuidade às conversas”, diz Molina. Embora fosse feita uma licitação, a prefeitura apresentou os custos para as empresas interessadas previamente e o retorno foi negativo.

Pouco uso

O atual diretor de Turismo, Sidnei Dematé, afirma que a ideia de construção do novo pavilhão não foi enterrada. “Está em stand by, não está descartado, mas antes precisamos reestruturar o atual”.

Dematé afirma que não faz sentido ter mais um pavilhão se o atual não é ocupado totalmente e necessita de melhorias. Ele diz que a pasta tem feito um trabalho para aumentar o uso do prédio com mais eventos durante o ano.

Segundo o diretor, quando o atual centro de evento estiver praticamente 100% ocupado, é hora de pensar em mais uma estrutura. Ele avalia que mais um pavilhão é, sim, necessário, porém, fica para um segundo momento.

Parque linear

O diretor de Turismo afirma que o projeto do parque linear está mantido e deve sair do papel para o ano que vem. Essa iniciativa já estava na lista de prioridades da prefeitura em 2019, mas não se concretizou.

Segundo Dematé, já foi feito todo o projeto arquitetônico, tudo o que precisa ser feito para captação de recursos e falta o projeto elétrico para cada estrutura. Deve demorar mais 20 dias para terminar as medições.

Depois das alterações, o projeto estará pronto. Segundo o diretor, parte do dinheiro vem de uma emenda parlamentar e o restante será bancado com recursos do próprio município.

O parque linear consiste na sinalização, pintura e revitalização do caminho entre o pavilhão e o parque das Esculturas. Além disso, as obras de arte espalhadas pela cidade serão reunidas neste trajeto.