Projeto de lei dá nome de Chico Wehmut para complexo esportivo na Volta Grande
Terreno de quase 500 mil metros quadrados pode receber o nome do empresário
Terreno de quase 500 mil metros quadrados pode receber o nome do empresário
O terreno adquirido pela Prefeitura de Brusque para a construção de um grande complexo esportivo pode receber o nome do empresário Amilcar Arnoldo Wehmut, o Chico Wehmut. É o que propõe um projeto de lei elaborado pelo poder Executivo. O texto foi entregue à Câmara de Vereadores no dia 28 de novembro e aprovado pela comissão de Constituição, Legislação e Redação na última terça-feira, 4.
Se aprovado o projeto, o nome oficial do espaço será Complexo de Eventos Chico Wehmut. O terreno, na localidade de Volta Grande, no bairro Bateas, conta com exatos 485.667 metros quadrados, e no local, hoje vazio, se projetam as construções do estádio do Brusque Futebol Clube, de pista de kart e de espaços para a realização de grandes eventos como a Festa Nacional do Jeep (Fenajeep) e o rodeio do Centro de Tradições Gaúchas Laço do Bom Vaqueiro.
Segundo o vice-prefeito Ari Vequi, a escolha pelo nome de Chico Wehmut foi devido aos serviços prestados no esporte. “O Chico foi o presidente do Brusque em sua maior conquista, o Campeonato Catarinense de 1992, e por esse envolvimento e a representatividade no meio esportivo municipal ele merece esta homenagem”. Wehmut foi também presidente da Sociedade Esportiva Bandeirante, além de patrocinar diversas modalidades por meio da sua empresa, a Quimisa. Ele faleceu em 2014.
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Anteriormente, o projeto era chamado Vila Olímpica, batizado pelo ex-prefeito Paulo Eccel. Contudo, Vequi acredita ser necessário contemplar também outras atividades que o espaço abrigará, além das esportivas. “Teremos Fenajeep, CTG e uma série de outros eventos que não se encaixam na ideia de ‘olímpico’”.
Situação do complexo
As duas entidades que mais se movimentaram em busca de espaço no complexo de eventos foram o Brusque Futebol Clube e o Brusque Jeep Club, que administra a Fenajeep. No caso do Bruscão, a Havan estuda a construção de um estádio para cerca de 10 mil torcedores, até 2020.
Conforme explica Vequi, embora seja um terreno municipal, os espaços do complexo de eventos serão administrados pelas associações interessadas. O próximo passo, portanto, é a regulação das concessões. “Existe uma série de documentos e de enquadramentos que as entidades precisam se encaixar para receberem essa autorização da exploração do espaço. Não cumprindo estas normas, haverá a reversão da outorga e o local volta para domínio do município”.
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