Projeto MagiCubo é implementado na Rede Municipal de Ensino de Brusque

EEF Augusta Dutra, no Limeira, foi a escola piloto

Projeto MagiCubo é implementado na Rede Municipal de Ensino de Brusque

EEF Augusta Dutra, no Limeira, foi a escola piloto

A Escola de Ensino Fundamental Augusta Dutra de Souza, localizada no bairro Limeira, recebeu na tarde desta segunda-feira, 26, a visita de profissionais do Centro Municipal de Inclusão Digital (CMID) e autoridades municipais para a implantação oficial do Projeto MagiCubo na Rede Municipal de Ensino.

A ação foi elaborada com base em fundamentação teórica que demonstra os efeitos da prática do cubo mágico no cérebro. O cubo, enquanto ferramenta valiosa no ambiente escolar, oferece benefícios cognitivos, socioeducacionais, além de contribuir para o aumento da autoestima dos alunos, entre outros aspectos.

O MagiCubo possui atualmente três eixos principais: o primeiro é o eixo esportivo, que inclui a Copa MagiCubo, campeonatos e competições. O segundo eixo é direcionado às crianças que recebem atendimento educacional especializado, com foco no desenvolvimento da aprendizagem.

Já o terceiro eixo concentra-se no uso do cubo mágico em sala de aula, permitindo que os professores o apliquem de forma multidisciplinar, auxiliando na realização de atividades escolares, bem como atendendo aos alunos interessados em se tornarem cubistas.

A professora Érica Garcia, coordenadora do projeto, ressaltou a importância do MagiCubo, afirmando: “Em sala de aula, eu percebi que os alunos se interessaram pelo cubo, e isso ajudou na matemática, na questão lógica e interpretação lógica. Logo se espalhou para outras áreas, como memória e interpretação de texto. O projeto ajuda muito também na autoestima, já que quando o aluno resolve o cubo, ele se sente capaz”, comenta.

Capacitação

No mês de junho, os professores da Rede Municipal passaram por uma capacitação sobre o uso do cubo mágico. Agora, de forma ativa, qualquer escola do município poderá implementar o projeto em suas respectivas instituições de ensino.

“O projeto saiu de uma sala de aula exclusiva e se espalhou pela escola inteira. Com isso, a Secretaria de Educação viu o potencial, de forma orgânica, e viu o quanto a iniciativa tinha a oferecer. Foram pensados nos protótipos, e agora todas as escolas da Rede tem acesso para construir o seu e implantar a ação”, ressalta a professora.

Prefeitura de Brusque/Divulgação

Além disso, os alunos terão a oportunidade de participar de competições internas entre as unidades escolares. O aluno que montar o cubo no menor tempo será o líder do ranking de cubistas da rede.

O aluno Gustavo Goedert, do oitavo ano, atualmente é sub 10, ou seja, monta o cubo em menos de 10 segundos.

“Eu comecei a praticar em casa. Eu montava o cubo de vez em quando em casa, mas não treinava. Quando o projeto veio para escola, eu me interessei muito, e comecei a treinar para ser o campeão. O projeto vai além de entretenimento, o cubo ajuda no raciocínio, memória entre outros”, destaca Gustavo.

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