Projeto Magicubo promove inclusão de alunos PCDs na rede de ensino de Brusque

Objeto ajuda no desenvolvimento da área pré-frontal do cérebro

Projeto Magicubo promove inclusão de alunos PCDs na rede de ensino de Brusque

Objeto ajuda no desenvolvimento da área pré-frontal do cérebro

Foi lançado oficialmente durante reunião on-line nesta segunda-feira, 10, o Projeto Magicubo, da Secretaria de Educação de Brusque. A iniciativa visa incrementar a inclusão de crianças que são atendidas pelo atendimento especializado da rede municipal de ensino.

O Projeto Magicubo começou de forma lúdica na EEF Prof. Augusta Dutra de Souza, no Limeira, para mostrar aos alunos e levar eles a pensar que todo problema tem solução. O cubo, como todo quebra-cabeça, precisa de tempo, paciência e dedicação. No início, o projeto foi realizado como apenas mais um jogo na aula de matemática.

“Com o tempo, a brincadeira expôs um resultado muito além do esperado. Os resultados não eram mais percebidos somente na minha sala de aula, mas os alunos começaram a apresentar uma melhora também nas outras aulas. Eles estavam se tornando mais confiantes, críticos, e com uma capacidade de concentração e organização maior”, relata a professora idealizadora do projeto, Erica Garcia Silveira Gonçalves.

A iniciativa foi implementada no Aprende + Brusque, ação de reforço escolar da rede, e notou-se que alunos com transtornos, como dislexia, apresentaram melhoras na aprendizagem com a ajuda do cubo.

Norteada pelos resultados, a professora Erica Garcia, montou uma base teórica, que mostrava os efeitos no cérebro da prática do cubo mágico. O objeto ajuda no desenvolvimento da área pré-frontal do cérebro, responsável pela capacidade de interpretação e planejamento, além disso, na montagem, estimula o uso da mão não dominante, que cria novas conexões neurológicas.

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A equipe do Centro Municipal de Inclusão Digital (CMID), levou o projeto para alunos com condições motoras especiais. O cubo pode ser montado até mesmo com os pés, e pode ser utilizado tanto por alunos da inclusão como por aqueles indivíduos que estão em reabilitação por algum comprometimento neurológico. Atrelado ao projeto de inclusão, foi desenvolvido um software, disponibilizado para alunos da rede, que permite que os alunos possam, de forma lúdica, aprender sobre os algoritmos matemáticos.

Inclusão

No momento, a equipe está desenvolvendo outros cubos, para a inclusão de pessoas com daltonismo, ou afetados por graus de cegueira. O projeto engloba estudos e iniciativas que integram neurociência, educação, robótica e inclusão.

“O Magicubo vem agregar de forma significativa na educação especial, de forma específica na Educação Inclusiva. A iniciativa trabalha com a autoestima e o empoderamento, e de forma lúdica, o aluno usa o cubo mágico para a resolução de problemas. Fazer com que o aluno perceba que ele dá conta, eleva a capacidade de entender que ele consegue resolver outros problemas que até então não conseguia”, destaca a psicopedagoga do Núcleo de Apoio Multiprofissional à. Educação Inclusiva (Namei), Elisete das Neves Correa Martins.

“O projeto se converte em um importante incremento para a inclusão de crianças atendidas pelo atendimento especializado da rede e configura uma estratégia inovadora de ensino no processo ensino-aprendizagem”, finaliza a secretária de Educação, Eliani Busnardo Buemo.


Membros da Assembleia de Deus eram perseguidos nos primeiros anos da igreja em Brusque:

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