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Projetos do Deinfra e Ibplam preveem duplicação da rodovia Antônio Heil

Enquanto projetos são detalhados, execução das obras não tem data para começar

Para dar conta do fluxo de veículos que passa pela Rodovia Antônio Heil, o principal acesso de Brusque que liga a cidade à BR 101, Deinfra e Ibplam pensam a duplicação do trecho de 30 quilômetros.

A duplicação da SC-486, a rodovia Antônio Heil, é assunto antigo. Mas só em 14 de março de 2012, o governador Raimundo Colombo anunciou junto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) uma atitude real apresentando um anteprojeto da obra. 


Com verbas do Programa do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID V, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) trabalha no projeto para duplicar a Antônio Heil desde fevereiro de 2011.

O diretor de Planejamento e Projetos do Deinfra, Willian Ernst Wojcikiewicz, observa que o órgão possui um sistema de contagem de tráfego que indica qual rodovia estadual necessita de determinados tipos de melhorias.

– Hoje estamos detalhando o projeto. É uma região de solo sensível e essa estrada sofreu vários adensamentos, porque foi feita em uma região muito suscetível aos pesos, então estamos estudando qual a forma mais adequada para fazer a obra e não acontecer nenhuma deformidade – diz.

Segundo o diretor de Planejamento e Projetos, a intenção é concluir esta parte até junho de 2012 e aí, cabe ao Governo do Estado definir de que maneira e com que verbas a obra vai ser executada. 
Do Ibplam
Dentro da área que compete aos cuidados do município, a Antônio Heil vai desde a ‘rótula da Aradefe’ (situada na intersecção da rodovia com a rua Alberto Müller) e, desde 2010 o Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade (Ibplan) realiza estudos para a duplicação do trecho.

O superintendente do Ibplan,  Alexandre Gevaerd, acrescenta que em 2011 foi realizado o projeto geométrico e, até a volta do prefeito Paulo Roberto Eccel da Índia, deve ser concluído o projeto de execução. 

– Com todas as conversões, o trânsito não flui e acaba sendo desviado para os bairros Santa Terezinha e Santa Rita, prejudicando essas localidades. Outra questão é a segurança e, além disso, é a principal entrada da cidade, então precisamos dar uma cara de cidade grande para o local – afirma Gevaerd.


** Saiba detalhes do projeto na edição impressa do MDD desta quarta-feira, 4 de abril.