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Promotora de Justiça de Brusque faz desabafo após habeas corpus concedido a condenada por homicídio

Em manifestação apresentada à Justiça de Brusque, na qual solicita que seja decretada a prisão preventiva de Sandra Maria Bernardes, condenada a 21 anos pela morte do empresário Chico Wehmuth, a promotora de Justiça Susana Perin Carnaúba fez um desabafo contra o Supremo Tribunal Federal (STF).  A representante do Ministério Público estava contrariada pela ordem […]

Em manifestação apresentada à Justiça de Brusque, na qual solicita que seja decretada a prisão preventiva de Sandra Maria Bernardes, condenada a 21 anos pela morte do empresário Chico Wehmuth, a promotora de Justiça Susana Perin Carnaúba fez um desabafo contra o Supremo Tribunal Federal (STF). 

A representante do Ministério Público estava contrariada pela ordem de soltura de Sandra, após o STF rever o entendimento que permitia a prisão após condenação em segunda instância.

Na petição, a promotora classificou a decisão do STF como “totalmente descabida e insana, fruto de envolvimentos e interesses por parte dos ministros em outras vertentes que não necessariamente o de resguardar os interesses legais”, e disse que a decisão “não pode servir de lastro para soltura de qualquer um de forma desmedida, principalmente em casos de Tribunal de Júri, onde a decisão não mais se reverterá”.

 A promotora continuou. “Sou da época em que estudei Direito e que se tinha como a Corte Suprema algo a ser respeitado e que garantia a paz social, sendo que as decisões seguiam sempre uma ordem, um mesmo pensamento e direção por parte dos ministros, não sendo o caso do momento, onde agora são ofertados de acordo com os “fregueses”. Lamentável a crise moral e ética que o Brasil está sofrendo”, concluiu.