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Participantes das licitações depõem na CPI das oficinas

Quatro depoimentos foram de proprietários de empresas que participaram do processo licitatório de 2010

O proprietário da Reddiga Latoaria e Pintura, Rafael Reddiga, afirmou durante o seu depoimento, que nunca prestou serviços para a Prefeitura de Brusque. No entanto, ele afirma que em 2010 forneceu preços de sua empresa para o processo licitatório para o serviço de mão de obra para veículos. “Esta foi a única vez que enviei preços para a prefeitura”, diz.

O relator da CPI questionou o motivo de Reddiga ter enviado seus preços, mas não ter comparecido no dia da licitação, que foi realizado no modelo pregão. “Nesta licitação, tivemos quatro empresas prestando orçamentos licitatórios e só a mecânica MG (empresa investigada) participou”, declara Martins.

Reddiga afirma que não participou do processo porque a prefeitura passou a exigir um engenheiro mecânico. “No edital não constava a necessidade de ter um engenheiro mecânico, mas depois eles passaram a exigir, por isso não participei”.

Também prestaram depoimento os sócios da Trator Peças, de São José, Lauro Pedro Vieira e Lourival Nicoletti. A empresa deles também participou da licitação em 2010. Segundo eles, a empresa nunca prestou serviços para a prefeitura, mas já participou de várias licitações. Nicoletti afirmou que na licitação em questão veio pessoalmente participar do certame, e o custo da mão de obra, que inicialmente era R$ 90 a hora, conseguiu baixar até R$ 44. “Esse foi o máximo, com esse valor ainda conseguiríamos prestar um serviço para a Prefeitura de Brusque, mas não conseguimos vencer”, diz. Segundo ele, a sua empresa nunca teve contato com nenhuma das empresas participantes daquela licitação.

O último a prestar esclarecimentos foi o proprietário da SC Equipamentos, de Balneário Camboriú, Luiz Carlos Barboza. Ele participou da licitação de 2010 e venceu um dos processos de mecânica. “Comecei com o preço de R$ 85, e baixei até R$ 43,90 a hora. Consegui baixar o preço porque na época contratamos um mecânico de Brusque com custo mais acessível, e julgamos que esse preço era viável para executar o serviço. Quando era serviço leve, consertávamos no pátio da secretaria mesmo.

Quando era mais complexo, transportávamos até Balneário Camboriú”, explica. Ele afirma não conhecer as empresas investigadas pela CPI.

A próxima sessão da CPI das Oficinas acontece nesta quinta-feira, 16, às 14 horas.

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