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Protocolo para retomada do transporte coletivo em Brusque ainda está indefinido

Prefeitura e Nosso Brusque aguardam posição do governo estadual para definir regras

A Prefeitura de Brusque aguarda manifestação do governo do estado até esta sexta-feira, 5, para definir quais critérios deverão ser utilizados para o retorno do transporte coletivo no município, que pode acontecer a partir de segunda-feira, 8.

O vice-prefeito Ari Vequi destaca que o governo estadual sinalizou a flexibilização, porém, ainda não houve a publicação de nenhum protocolo informando como deve ser essa abertura e o retorno dos ônibus.

“O decreto flexibiliza a possibilidade de retorno, mas não diz as normas, então ainda estamos aguardando”, diz.

Vequi afirma que se até sexta-feira o governo não se manifestar a respeito das normas que devem ser seguidas, o município é que definirá seu próprio protocolo em parceria com a empresa de transporte coletivo municipal.

“Esperamos que o governo defina como vai ser, principalmente sobre a quantidade de pessoas por veículo”.

Na quinta-feira, 4, uma reunião será realizada com diversas entidades do município para discutir a questão do transporte coletivo e outros temas relacionados a pandemia da Covid-19. “O interesse é a partir de segunda-feira evoluir nessa questão do transporte coletivo, mas ainda não há nada definido”.

Artur Klann, diretor do Nosso Brusque, empresa concessionária do transporte coletivo no município, afirma que a empresa está se preparando para o retorno a partir do dia 8 de junho, porém, ainda não há uma confirmação se a volta acontecerá neste dia ou não e nem como será. 

“Estamos aguardando alguma posição tanto do governador quanto da prefeitura para saber como será feita a retomada. A princípio, estamos nos preparando com o que temos de conhecimento das medidas preventivas, mas não é nada definitivo ainda”.

Protocolos de segurança

O governo do estado informou que a regulação das medidas sanitárias para retomada do transporte coletivo será publicada ainda nesta semana. No entanto, ainda não há nenhuma definição sobre como será o funcionamento.

Por outro lado, autoridades sanitárias do país já estabeleceram protocolos de segurança para serem utilizados como base. Um deles, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), estabelece uma série de regras para evitar a contaminação, por se tratar de um espaço com pouca ventilação e concentração de pessoas.

Para os passageiros, por exemplo, seria obrigatório uso de máscara e álcool em gel ao adentrar no ônibus. 

Para proteção dos funcionários – motoristas e cobradores, é recomendada a instalação de barreiras de proteção, em vidro ou acrílico, por exemplo, assim como a entrada dos passageiros pela porta traseira, para evitar contato com o motorista.

Limitar a ocupação dos veículos a 50% da capacidade, de forma que passageiros não fiquem próximos uns dos outros, também é uma medida recomendada em protocolos de segurança. Também é recomendada a adoção de formas de pagamento da passagem que não envolva o manuseio de dinheiro.

Outra medida definida na maioria dos protocolos de segurança é adotar, todos os dias, o volume de linhas e horários disponíveis aos fins de semana.

Há, ainda, medidas mais extremas que podem ser adotadas, como por exemplo a obrigatoriedade da checagem de temperatura dos passageiros. 

Tudo isso, no entanto, ainda será definido, nesta semana, pelo governo estadual.