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Prudência

Todos os dias os jornais noticiam mortes e tragédias provocadas pela imprudência. São motoristas que ultrapassam sem segurança, profissionais que não tomam as devidas cautelas no seu ofício, gente que economiza na manutenção e na segurança de estádios ou casas de shows e tantos outros casos. Mesmo quando o resultado final não é a morte […]

Todos os dias os jornais noticiam mortes e tragédias provocadas pela imprudência. São motoristas que ultrapassam sem segurança, profissionais que não tomam as devidas cautelas no seu ofício, gente que economiza na manutenção e na segurança de estádios ou casas de shows e tantos outros casos. Mesmo quando o resultado final não é a morte trágica, a imprudência causa dissabores e infelicidade. Pode ser aquele relacionamento baseado em primeiras impressões, ou a gravidez indesejada, a má escolha de amizades, a carreira profissional escolhida pelos motivos errados.

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Em todos esses casos, os seres humanos são vítimas da falta daquela virtude que nos permite avaliar corretamente as situações e fazer escolhas acertadas. O nome dessa virtude é prudência.

A prudência, mais uma das chamadas “virtudes cardeais”, é também conhecida como “sabedoria prática”. A pessoa sábia, nesse sentido, é capaz de tomar a decisão mais acertada quando há mais que uma possibilidade a seguir. Todos já vivemos situações em que tivemos que fazer escolhas, tomar decisões difíceis. Nesses momentos, dificilmente a pessoa tem total clareza sobre o que deve fazer, pois às vezes há vantagens e desvantagens em todos os caminhos. Nós precisamos decidir, buscando no nosso íntimo a orientação correta de que precisamos.

Quantas vezes escolhemos em nome do prazer momentâneo ou da oportunidade de ganhar dinheiro fácil? Muitos estão escolhendo hoje as baladas intermináveis, os relacionamentos furtivos, os atalhos para o sucesso, quando deveriam estar preparando sua mente, sua alma e seu corpo com o conhecimento, a consciência e as virtudes necessárias para garantirem seu futuro como profissional competente e respeitável e como pessoa feliz e realizada.

O resultado é a incompetência profissional e a decadência humana que nos assola por todos os lados. O prazer e a cobiça são péssimos conselheiros. A prudência é amiga íntima da temperança.

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Salomão, ao se tornar rei de Israel, teve a oportunidade de pedir o que quisesse a Deus. Pediu a sabedoria (prudência). Por ter feito essa escolha, Deus lhe disse que não lhe daria apenas a sabedoria pedida, mas o cumularia ainda de riquezas e glórias, que lhe seriam dadas como acréscimo.

Mas ele se deixou levar ao longo da vida pelos excessos e acabou trocando os pés pelas mãos. A prudência deve ser uma companheira constante.

Essa sabedoria se deixa encontrar por quem a busca com sinceridade. É preciso, para tanto, parar de dar ouvidos a tantas vozes enganosas que ecoam por todos os lados, e que arrastam tanta gente para as piores escolhas, iludidas de que estão tirando vantagem e se dando bem.