Prudêncio repudia acusações feitas pela Procuradoria da prefeitura
Em nota oficial, presidente da Câmara diz que iniciativa tem intenção de denegrir sua imagem
Em nota oficial, presidente da Câmara diz que iniciativa tem intenção de denegrir sua imagem
O presidente da Câmara de Vereadores, Roberto Prudêncio Neto (PSD), divulgou nota oficial no fim da tarde desta quarta-feira, 15, para repudiar as acusações a ele imputadas pelo procurador-geral do município, Mário Mesquita, quanto à eventual invasão da sede da prefeitura, arrombamentos e sumiço de documentos.
“Entrei na prefeitura munido de mandado judicial cumprido às 19h40 pela oficial de justiça, que tinha por objeto a minha intimação de decisão judicial que determinou o imediato retorno deste presidente da Câmara de Vereadores ao cargo de prefeito. A intimação era expressa: “para cumprimento da liminar”, informou Prudêncio, na nota.
“Se o interessado José Luiz Cunha não havia sido intimado, essa circunstância só tem relevância quanto ao início do prazo para apresentação de sua defesa. Certo é que fui intimado da missão determinada pela Justiça e, a partir de então, tinha não só o direito, como também o dever de assumir imediatamente o cargo de prefeito, sob pena de, ao não assumir, perder o cargo de presidente da Câmara de Vereadores”, afirma, citando a lei orgânica do município.
Ligações para Bóca
Prudêncio informou ainda que tinham o intuito de fazer a transição pacífica do cargo, tal como foi feito após a eleição e posse realizadas no dia 5 de junho. Ele afirma que “inúmeras foram as tentativas de contatar, por meio de telefone, o senhor José Luiz Cunha e o procurador-geral Mário Mesquita, inclusive com mensagem de texto enviado a este, porém, não houve sucesso ou retorno”.
“A ‘invasão’ alegada foi inclusive acompanhada pelo alto comando da Polícia Militar de Brusque, ante a resistência de seguranças particulares contratados pelo senhor José Luiz Cunha, que ignoraram a determinação judicial e somente liberaram o meu acesso ao gabinete após exitoso procedimento de negociação dos comandantes militares”, continua o presidente da Câmara.
Troca de fechaduras
Prudêncio afirma ainda que, em razão da resistência e do acesso às chaves que tinham os seguranças, que não são servidores do município, e também em virtude de uma denúncia de que uma pessoa foi vista levando documentos da Procuradoria, que mais tarde se revelou falsa, determinou a troca de fechaduras de três portas de acesso ao gabinete, da entrada principal e da entrada de servidores da prefeitura, e da porta de entrada da Procuradoria.
Isso, segundo ele, “foi feito justamente a fim de evitar o extravio de documentos”.
“Em momento algum foram dadas ordens ou autorizações para que servidores entrassem em qualquer departamento da prefeitura, enquanto estive na condição de prefeito e desconheço qualquer fato ligado a sumiço de documentos”, diz Prudêncio.
“Lamento profundamente a suposta ocorrência destes fatos e também repudio veementemente qualquer iniciativa que tenha como pano de fundo a intenção pura e simples de denegrir minha imagem”, discursa. “Quando chamado, cumpri com meu dever com hombridade, transparência e foco total na gestão. É assim que pauto e seguirei pautando minha vida pública”, conclui.