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Quais as justificativas dos vereadores de Brusque que saíram mais cedo de sessão encerrada por falta de quórum

Sem número mínimo de vereadores no plenário, presidente da Câmara teve que encerrar sessão durante votações

Por Bruno da Silva e Thiago Facchini

A sessão ordinária da Câmara de Brusque desta terça-feira, 9, foi encerrada com uma moção de repúdio e alguns pedidos de informação a serem votados devido à falta de quórum. Por volta de 19h30, apenas sete vereadores estavam em plenário, um a menos do mínimo de parlamentares que é previsto em regimento para que a reunião acontecesse.

A sessão da Câmara inicia às 17h e, no momento em que a reunião foi encerrada pelo vereador Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), os projetos, requerimentos e moções já haviam sido votados. O tempo máximo da sessão é de três horas.

A moção de repúdio contra a Federação Catarinense de Futebol (FCF) por conta da condução da arbitragem na final do Campeonato Catarinense entre Brusque e Criciúma chegou ser votada e aprovada por seis votos, mas terá que ser apreciada novamente porque já, neste momento, não havia quórum.

Quando a sessão precisou ser encerrada, dos 15 vereadores, além de Cacá, André Rezini (PP), Beto Piconha (Podemos), Jean Dalmolin (Republicanos), Ivan Martins (PSD), Natal Lira (PRD) e Rodrigo Voltolini (PSDB) permaneciam no plenário.

Cacá e Voltolini se manifestaram lamentando o ocorrido. O vereador do PSDB ainda sugeriu que fossem feitas duas chamadas durante as sessões.

Alessandro Simas (União), Deivis da Silva (União), Jean Pirola (PP), Marlina Oliveira (PT), Nik Imhof (MDB), Rick Zanata (Novo), Rogério dos Santos (Republicanos) e Valdir Hinselmann (PL) não estavam no plenário naquele momento.

Confira as justificativas de cada vereador para a saída da sessão

Alessandro Simas justifica que tinha uma viagem marcada e precisou sair mais cedo. Além disso, Simas comenta que soube somente na manhã desta quarta-feira, 10, que não houve quórum durante o andamento da sessão. Ele diz ainda que deixou avisado que sairia antes do término.

Deivis da Silva relata que precisou sair para realizar um atendimento à comunidade. Deivis não detalhou qual era o atendimento em questão. “No momento em que saí, ainda tinha quórum”, afirma. “Na terça, normalmente não assumimos compromissos, mas às vezes somos obrigados a atender, pois a comunidade precisa naquele dia”.

Jean Pirola explicou que precisou ir para casa devido a problemas de saúde na família. “Realmente não vi que outros vereadores também tinham saído”. Ele destacou, porém, que votou todos os projetos, requerimentos e moções.

Marlina Oliveira diz, por meio da assessoria, que a saída antes do término foi uma “rara exceção”. Em nota enviada pela assessora de Marlina ao jornal O Município, consta que a parlamentar tinha um compromisso “marcado há várias semanas” no bairro Rio Branco. Por fim, a assessoria diz que as “raras ausências” de Marlina nas sessões são “motivadas por um desejo de servir à comunidade”.

Nik Imhof conta que deixou o plenário para atender a um morador em seu gabinete na Câmara. Sendo assim, Nik não saiu do prédio do Legislativo. A justificativa do parlamentar já havia sido divulgada pelo jornal O Município após a sessão.

Rick Zanata afirma que saiu para uma reunião com moradores que buscam realizar pavimentação comunitária em rua no bairro Águas Claras. “Infelizmente, por esse descuido, faltaram votar esses pedidos de informação, mas eles serão votados na próxima sessão sem nenhum prejuízo para ninguém”.

Valdir Hinselmann afirma que saiu da sessão antes do término para participar de uma reunião da Associação de Moradores do Jardim Maluche (Amasc). “Discorremos sobre a segurança no trânsito no trecho da escola do Sesi”, explica. O vereador relata que vai encaminhar a justificativa à imprensa em geral.

A reportagem de O Município entrou em contato com Rogério dos Santos. No entanto, o parlamentar não justificou a saída da sessão antes do término até o fechamento da matéria. O espaço está aberto para manifestação do vereador.


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