Quais os destaques do desfile cívico que comemorou os 158 anos de Brusque

Evento reuniu milhares de moradores do município; seis agrupamentos representando mais de 40 instituições participaram

Quais os destaques do desfile cívico que comemorou os 158 anos de Brusque

Evento reuniu milhares de moradores do município; seis agrupamentos representando mais de 40 instituições participaram

Neste sábado, 4, Brusque completou 158 anos de história e a grande atração da manhã foi o desfile comemorativo, que reuniu representantes de mais de 40 instituições divididas em seis grupos. Como de costume, centenas de pessoas lotavam a avenida Cônsul Carlos Renaux já no início da manhã, fosse para participar ou acompanhar as festividades.

“Brusque é a segunda melhor cidade de Santa Catarina para se viver e a 45ª no Brasil, sendo uma das mais seguras. É dia de festa. É uma satisfação muito grande ver nossos jovens e crianças desfilando. São a certeza de um futuro melhor, acreditamos em uma cidade sempre crescendo, com muita história no passado, no presente e no futuro”, declarou o prefeito Jonas Paegle.

A diretora do Centro de Educação Infantil (CEI) Bisa Olga Fischer, Jaqueline dos Santos, relata que as escolas foram divididas em grupos, como aconteceu em anos anteriores. Professora da rede municipal há vários anos, não falta a um desfile desde 1996. “Aproximadamente 50 crianças de cada uma participam, para que possamos fazer um lindo pelotão de 150 no desfile. Mas as escolas de nosso grupo contam, juntas, com 960 alunos”.

O tema do CEI Bisa Olga Fischer, especificamente, foi o Sítio do Pica-Pau Amarelo. “As fantasias foram todas confeccionadas por um grande grupo de professores. Fizemos todas as fantasias na escola”, completa.

O professor Agenor Cachoeira Quirino, da academia da taekwondo Boa Forma, é responsável pelo grupo representativo no desfile, junto com a professora Zenair Fátima Barbosa. No total, 35 crianças e adolescentes participaram do desfile, com direito a uma rápida apresentação de técnicas em frente ao palanque de onde as autoridades assistiam ao evento.

“Participamos do desfile em todos os anos, e é muito importante para mostrar as artes marciais para a comunidade e se mostrar como alternativa para tirar crianças e jovens das ruas. O taekwondo e as artes marciais em geral oferecem muita disciplina e educação. É algo que faz bem para crianças, para os pais e para a sociedade”, destaca.

A Defesa Civil de Brusque participou pela primeira vez do desfile, com 43 crianças do total de 500 que atuam no projeto Educar para Prevenir. A ideia é mostrar que a Defesa Civil não atua apenas em épocas de eventos adversos, mas sim durante o ano todo.

“Selecionamos duas escolas que se destacaram ao longo do ano. Temos um problema também na baixa quantidade de voluntários. Acredito que no futuro estas crianças se interessem em auxiliar a Defesa Civil, até pela carga de aprendizado de agora”, destaca o diretor Carlos Alexandre Reis.

Defesa Civil desfilou com crianças participantes de projeto | Foto: João Vítor Roberge

Diversas instituições brusquenses tradicionais participaram do desfile. Além das turmas da educação infantil na rede municipal de ensino, contou com apresentações de bandas marciais, desfile de carros antigos e números de dança.

O Clube Esportivo Paysandú, que comemora seu centenário em 2018, desfilou em grande estilo, com veículos temáticos e distribuição de diversos brindes, incluindo camisetas. O Parque Zoobotânico, por sua vez, fez questão de homenagear um de seus símbolos: a onça melânica Mike, que faleceu em 13 de julho aos 21 anos, tendo passado 18 deles em Brusque.

O desfile, que foi aberto com o Corpo de Bombeiros, teve a passagem do Tiro de Guerra, que contou com diversas divisões e, inclusive, um combatente da Segunda Guerra Mundial, fazendo o trajeto da avenida Cônsul Carlos Renaux em jipe de época. O 18º Batalhão da Polícia Militar encerrou o evento, com desfiles em motocicletas e carros, além de demonstrações de combate e estouros de rojões.

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