Quarta entrevista da série lançada pelo MDD com Edson Rubem Müller – Pipoca

Reeleito para uma cadeira na Câmara de Vereadores e secretário da Mesa Diretora, Edson Rubem Müller (PP), teve a partir de 2008, a missão de representar o seu partido sozinho no legislativo

Quarta entrevista da série lançada pelo MDD com Edson Rubem Müller – Pipoca

Reeleito para uma cadeira na Câmara de Vereadores e secretário da Mesa Diretora, Edson Rubem Müller (PP), teve a partir de 2008, a missão de representar o seu partido sozinho no legislativo

Na família Müller política é um assunto que se confunde com as histórias do dia a dia. O vereador reeleito e secretário da Mesa Diretora, Edson Rubem Müller – Pipoca (PP), diz que seus familiares sempre foram envolvidos no meio político e assim, nasceu seu interesse pelas discussões da sociedade. 

Ele carrega o apelido do pai, Orlando Francisco Müller, o seu Pipoca, e também a responsabilidade de continuar a militância na direita, iniciada por ele, que foi presidente em Brusque dos extintos Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Partido Democrático Social (PDS). Por isso, a filiação a uma sigla partidária veio na adolescência e o envolvimento só cresceu, ainda mais depois da candidatura da irmã, Gleusa Fischer, que hoje ocupa a função de Secretaria de Educação, no governo Paulo Eccel e de seu cunhado, Norival Fischer, marido de Gleusa, que também ocupou, por duas legislaturas, uma cadeira na Câmara.

Ser vereador
Mas antes de ser vereador, Pipoca atuou por 25 anos como corretor de seguros e se desligou da função após vencer a primeira eleição, em 2008. Embora para ele, que também possui uma transportadora, seja possível conciliar a função de empresário com a de legislador, existem ramos que as coisas se confundem. Além disso, Pipoca afirma que “está andando para trás”, aquele que se candidata achando que ser vereador é apenas comparecer as reuniões. Para o reeleito, é preciso que os representantes do Povo, cumpram expediente na Câmara. 

– O vereador nasce pela vontade popular, porque ele se torna uma liderança. Mas na atual conjuntura, onde Brusque cresceu muito, vejo que não há mais espaço para ser um vereador de comparecer apenas a sessão de terça-feira. Hoje é necessário que os vereadores estejam na Câmara, pois a comunidade cobra e quer que estejamos aqui para lhes atender quando precisarem. Além disso, o vereador tem que acompanhar tudo que está acontecendo na cidade, tem que estudar as legislações, as propostas que tramitam. Nessa última legislatura, acho que passaram cerca de 600 documentos importantes para a cidade. Não adianta achar que lendo os projetos, 15 minutos antes da sessão vai resolver, porque não vai – avalia. 

Entrevista

Jornal Município Dia a Dia: Qual será prioridade de mandato?
Edson Rubem Müller: “O trabalho continua e como membro da Mesa Diretora, quero auxiliar para que seja feita uma revisão total do Regimento Interno da Câmara e também da Lei Orgânica do Município, que necessita de adequações, pois Brusque tem uma outra realidade. Além disso, quero apoiar a Educação e o Esporte, que hoje tem como responsável o amigo vereador Alessandro André Moreira Simas (PR). E é claro que quero participar ativamente das propostas da dupla Paulo e Farinha”.

MDD: Qual será o primeiro projeto a apresentar na Câmara?
Pipoca: “Estou muito ligado com o setor têxtil e estou delineando projetos que possam os auxiliar. Em 2011, propus uma audiência pública para debater os problemas que o setor enfrentava naquela época. Houve alguns avanços de lá para cá, mais há ainda muito para se fazer, principalmente na área de impostos e quero continuar trabalhando para fazer a minha parte, claro que dentro de uma fatia que cabe ao vereador, pois não podemos esquecer que o setor têxtil é um dos pulmões da nossa economia”. 

MDD: Porque se candidatou somente em 2008?
Pipoca: “Sempre tive um candidato e apoiei alguém que fosse da família ou do nosso meio. Quando houve a junção do PT com o PP e o Farinha aceitou ser vice do Paulo, o espaço do representante do Centro de Brusque pelo PP ficou aberto. Era um período onde o partido estava desmotivado, prova disso que naquela eleição ficamos com cinco candidatos a vereador pelo partido. Diante disso, o Farinha disse para eu ser candidato pelo Centro. Havia a necessidade de uma nova liderança e defendo que as pessoas tem que aparecer para a política, pois ninguém é dono de uma cadeira, seja na Câmara ou na Prefeitura. Há muitas críticas aos políticos, mas em contrapartida, falta essa vontade de se envolver pelo cidadãos”.

MDD: Porque buscou a reeleição?
Pipoca: “Primeiro, porque vejo que conquistei a confiança dos eleitores e principalmente, porque quero continuar o trabalho que venho fazendo desde o começo, que além de fiscalizar e legislar, foi de dar total apoio ao governo Paulo e Farinhas, pois eles tem mostrado um novo modelo de política para a Brusque”. 

MDD: Em 2010, o senhor concorreu ao cargo de Deputado Estadual. Irá concorrer novamente em 2014?
Pipoca: “Quando se é membro de um partido, sempre estamos à disposição. Mas acredito que em 2014 vamos ter bons nomes. Vamos atravessar um momento muito bom nesse primeiro ano de governo Paulo e Farinha. Eu sou um soldado do partido e no que for preciso estou disponível, mas ainda é cedo para dizer que sou candidato, pois outras lideranças estão surgindo”.

** Confira no MDD desta quarta-feira, 16 de janeiro, a entrevista com o vereador Guilherme Marchewsky.
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