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Quase 23 mil brusquenses não foram às urnas nas eleições de 2024

Número confirma tendência de aumento que vem desde 2000

Brusque registrou 22.916 abstenções nas eleições de 2024, menos do que na eleição extemporânea de 2023, mas um número maior do que no último pleito municipal “regular”, de 2020, quando foram pouco mais de 18,3 mil.

O número de eleitores brusquenses que não compareceu às urnas representa 23,23% do total de quase 100 mil. Excluindo o pleito extraordinário de 2023, se mantém uma tendência de aumento na série histórica desde 2000.

André Vechi (PL) foi eleito prefeito de Brusque com 43.915 votos, 62,33% do total de votos válidos. O número de abstenções, porém, supera a votação do segundo colocado da eleição, João Martins (PSD), que teve 19.691 votos.

O número de abstenções de Brusque é um pouco maior do que a média do Brasil – 21,3%. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia, lamentou a ausência dos eleitores pelo Brasil.

“Tivemos um índice de abstenção que continua sendo alto para os nossos padrões, 21.71% em 2016 esse percentual ficou em 17,58% e em 2020, 23,15%. Claro que considerando que era um ano que tínhamos a pandemia. Isso tudo haverá de ser estudado”, disse em entrevista coletiva.

Além das abstenções, Brusque ainda teve 2.826 votos nulos (3,73%) e 2.454 brancos (3,24%).

Números de Botuverá e Guabiruba

Já em Botuverá, o número de abstenções foi bem abaixo da média nacional. Apenas 9,37% (440 eleitores) não compareceram para votar. O município ainda registrou 1,86% de votos nulos e 0,89% brancos. Victor (PP) foi eleito prefeito com 2.339 votos (56,48% do total válido).

Guabiruba teve um percentual um pouco maior de abstenções, mas também bem abaixo da média do país: 14,74% (2.459 eleitores). O município teve ainda 3,11% de votos nulos e 2,5% brancos. Zirke (PP) foi eleito com 7.142 votos (53,2% dos válidos).


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