Prefeitura de Brusque/Divulgação
Quase 5 mil brusquenses não tomaram nenhuma vacina contra a Covid-19
Número representa 4,5% da população adulta estimada pelo IBGE
Em Brusque, 4.835 adultos não tomaram nenhuma dose da vacina contra a Covid-19. A informação é da Vigilância em Saúde do município. O número leva em conta a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação à população adulta, que é de 105.360. Portanto, equivale a 4,5% da população adulta do município.
De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, Ariane Fischer, a porcentagem é considerada baixa. “Por mais redundante que seja, isso nos traz a leitura que o cidadão Brusquense está consciente e se mostra engajado na luta contra a Covid-19”, avalia.
Ariane ressalta que, por mais que Brusque não tenha aderido ao passaporte de vacina, as legislações estaduais e nacionais tendem a condicionar a participação em eventos e viagens à vacinação ou comprovação de negativa da doença por meio de exames.
“Os números comprovam a considerável diminuição de formas graves da Covid em UTIs e hospitais. Na semana passada, uma análise estadual também evidenciou que o maior número de óbitos estão relacionados a cidadãos que não tomaram sua vacina ou não completaram seu esquema vacinal”, comenta.
Pessoas não vacinadas são maioria entre os óbitos
Na sexta-feira, 19, uma análise detalhada dos dados foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde. Nela, foi visto que pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto são maioria entre os óbitos por Covid-19 no estado.
Foi identificado que, de 1º a 31 de outubro, das 367 mortes confirmadas no estado, 76,6% ocorreram em idosos. Deste grupo, 95% não receberam a dose de reforço. Entre as 86 pessoas (23,4%) abaixo de 60 anos mortas, 75 (87%) estavam com esquema vacinal incompleto: 50 não tinham nenhuma dose aplicada e 25 receberam apenas a primeira dose.
“Ressaltamos a importância ao cidadão de tomar sua dose de vacina, tanto para se proteger, como para proteger ao próximo. É um momento de pensar no coletivo, para alcançarmos a cobertura vacinal ideal e tão logo podermos abrandar os regramentos sanitários”, finaliza Ariane.
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