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Quase R$ 7 milhões em investimentos

Diretoria investiu na modernização de equipamentos e da estrutura física

Uma das instituições mais antigas de Brusque ainda em funcionamento, o Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, mais conhecido como Hospital Azambuja, chega aos 115 anos com perspectiva de continuar a operar, sem problemas, por muitas décadas. Enquanto muitos hospitais filantrópicos vivem às mínguas ou fecharam as portas devido à crise de financiamento na Saúde do país, a casa de saúde brusquense superou as dificuldades para alcançar esta data ainda em atividade.

Nos últimos quatro anos, investimos na casa de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões, englobando equipamentos e reformas no hospital

Fundado em 29 de junho de 1902, o Hospital Azambuja enfrentou graves problemas logo no início da sua funda-ção. Mais recentemente, em 2013, correu risco de fechar o pronto-socorro, quando a Prefeitura de Brusque decretou a intervenção na instituição e assumiu sua gestão temporariamente.

Depois deste episódio, uma importante página foi virada na história da instituição. Em 4 de junho de 2013, Fabiano Amorim assumiu como administrador, ainda ao lado do padre Nélio Roberto Schwanke, diretor administrativo nomeado pelo arcebispo de Florianópolis.

Nos últimos quatro anos, a preocupação da diretoria do hospital foi se modernizar para manter a instituição viável financeiramente e para continuar atualizada com os avanços tecnológicos da Medicina. “Nos últimos quatro anos, investimos na casa de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões, englobando equipamentos e reformas no hospital”, afirma o administrador do Azambuja.

Os investimentos envolveram uma série de melhorias. Uma das principais foi a renovação do maquinário do Centro de Imagem (CDI). O espaço é importante porque por ali passam quase todos os pacientes – desde acidentados até pessoas em tratamento.

Em 2015 e 2016, o Hospital Azambuja adquiriu uma tomografia computadorizada, de 16 canais; uma ressonância magnética de 1,5 tesla de campo fechado; um aparelho de densitometria óssea; e um ultrassom 3D e 4D.

Fabiano Amorim é o administrador do Hospital Azambuja. Foto: Marcos Borges

“O nosso Centro de Imagem é totalmente novo, investimos cerca de R$ 4 milhões”, diz Amorim. O valor inclui não só os equipamentos, mas também reformas. Os aparelhos comprados têm tecnologia de ponta, como a ressonância magnética, que foi importada dos Estados Unidos e é a única do tipo em Santa Catarina.

A densitometria óssea também foi uma novidade trazida para o hospital recentemente. E o aparelho de ultrassom 3D e 4D é de alta tecnologia. Um acessório de raio-X também foi adquirido, e proporcionou melhor qualidade na hora do diagnóstico.

Criamos, em 2015, aos 113 anos, o ambulatório, para particular e convênio. Inicialmente, tinha ambulatório clínico, mas criamos também um para a pediatria

De acordo com Amorim, a reforma e melhoria do CDI consumiu boa parte dos investimentos feito na unidade hospitalar nos últimos quatro anos. Entretanto, a pediatria também teve melhoras. “Tínhamos um berço aquecido para os 90 a 100 nascimentos que fazemos por mês. Hoje, temos cinco berços aquecidos”.

Outras áreas
Conhecido por ser a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de Brusque, Guabiruba e Botuverá e outros municípios da região, o Hospital Azambuja também investiu em um novo ambulatório para atendimento de pacientes particulares e de convênios.

“Criamos, em 2015, aos 113 anos, o ambulatório, para particular e convênio. Inicialmente, tinha ambulatório clínico, mas criamos também um para a pediatria”, explica o administrador do hospital.

Os investimentos também abrangeram o Centro Cirúrgico. Foi adquirido um novo arco cirúrgico, mais moderno, que pode ser utilizado em cirurgias vasculares, por exemplo.

Ainda na parte de cirurgia, foram comprados vários instrumentos cirúrgicos. De acordo com Amorim, foram cerca de R$ 250 mil em materiais convencionais e de vídeo para operações de diversas especialidades.