Quatro a cada dez roubos de Brusque foram elucidados pela polícia em 2021: veja números

Resultados são considerados positivos pela divisão especializada da Polícia Civil, criada no ano passado

Quatro a cada dez roubos de Brusque foram elucidados pela polícia em 2021: veja números

Resultados são considerados positivos pela divisão especializada da Polícia Civil, criada no ano passado

Inaugurada em 2020 pela Polícia Civil de Brusque, a Divisão de Furtos e Roubos (DFR) vem rendendo bons resultados na resolução de crimes e também na diminuição da incidência deles na cidade.

“A DFR iniciou suas atividades com a equipe completa no mês de janeiro de 2021. Já neste primeiro ano de funcionamento colhemos resultados muito expressivos. Priorizamos, além da identificação dos autores dos delitos, a recuperação de bens. A DFR está realizando um inédito mapeamento da criminalidade violenta na cidade de Brusque e, com base nesses dados, será possível adotar medidas preventivas”, explica o delegado responsável pela divisão, Fernando Farias.

Em levantamento realizado pela Polícia Civil, foram registradas 47 ocorrências de roubos em 2021, a maioria em via pública (30). Desses, mais de 70% aconteceu no período da noite, entre 18h e 6h.

“Esse dado nos chamou atenção e fará com que a gente preste atenção para saber sobre a continuidade dessas ocorrências no fim de 2021 e começo de 2022”, destaca o delegado regional Fernando De Faveri.

Em seguida, vêm as ocorrências em comércio e residência. A grande maioria desses foram solucionados pela divisão – 70% e 100%, respectivamente. A média total fica em 41%, já que, nos ocorridos em via pública, a taxa de elucidação é de 24%.

“Em relação ao roubo em comércio, que preocupava bastante a população de Brusque, temos uma altíssima taxa de resolução. É uma média muito boa considerando o efetivo baixo da unidade”, ressalta.

A análise do levantamento por parte da Polícia Civil é que esse tipo de crime não se concentra em uma área da cidade, mas se dissipa por quase todos os bairros. A maioria, porém, aconteceu no Centro, após as 18h, seguido de Santa Terezinha e Santa Rita.

“Isso se explica por várias razões. No período noturno há menor vigilância e, às vezes, as pessoas estão sozinhas, em locais com baixa visibilidade e sozinhas”, explica.

Apesar do baixo efetivo da divisão, foram recuperados cerca de R$ 884 mil em bens foram recuperados, a grande maioria em bens móveis, que foram devolvidos aos proprietários.

“Esse diagnóstico é importante não só para entendermos a eficiência da divisão inaugurada, como também para compreender o cenário criminal para melhor reprimi-lo. Ainda tem muito a crescer e oferecer e é um começo dos mais interessantes. Vamos continuar monitorando”, garante de Faveri.


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