“Queremos manter o trabalho que vinha sendo feito”, diz Deivis da Silva, que assume presidência da Câmara de Brusque

Vereador lamentou cassação de seu correligionário Ari Vequi (MDB)

“Queremos manter o trabalho que vinha sendo feito”, diz Deivis da Silva, que assume presidência da Câmara de Brusque

Vereador lamentou cassação de seu correligionário Ari Vequi (MDB)

A cassação da chapa do prefeito Ari Vequi (MDB) e do vice Gilmar Doerner (Republicanos) reflete também em uma mudança na presidência da Câmara de Brusque. Com André Vechi (DC) assumindo o Executivo municipal, o vice Deivis da Silva (MDB) assume o posto no Legislativo.

Deivis tem 51 anos e cumpre o segundo mandato seguido como vereador. Ele também já havia ocupado uma cadeira no Legislativo por um ano anteriormente, em 2013, substituindo Alessandro Simas, que, na época, assumiu cargo no Executivo. Pela primeira vez será presidente da casa.

Além disso, na vida pública, Deivis também foi superintendente da Fundação Municipal de Esportes da administração Paulo Eccel e secretário de Assistência Social do governo de Jonas Paegle.

Ele destaca que não assume o posto do jeito que esperava, mas que está honrado em ocupar a presidência da Câmara de Brusque.

“Para mim, é uma satisfação assumir efetivamente a presidência da Câmara, claro que não do jeito que a gente espera. Liguei para o Ari na semana passada, inclusive, e me coloquei à disposição do partido. Mas, devido às circunstâncias, temos que cumprir a lei orgânica”, disse. “Lamentamos muito a cassação do prefeito e do vice, que vinham fazendo um bom trabalho. Mas, como homem público, tenho que estar preparado”.

Relação entre os poderes

Nas últimas eleições, Deivis foi candidato a deputado federal, contrariando a vontade do grupo político de Ari. Posteriormente, apoiou a candidatura de André à presidência da Câmara, também contra o que a administração municipal desejava. Mesmo assim, ele destaca que as desavenças entre eles já estavam resolvidas.

Por isso, ele acredita que as mudanças serão menores em relação ao que aconteceu em 2015, quando o ex-prefeito Paulo Eccel (PT) foi cassado.

“São situações semelhantes, já que foram feitas de forma judicializada, mas a transição será bem mais tranquila. Está acontecendo entre pessoas que já se conhecem, o André foi secretário do Jonas e eu também. Estávamos todos juntos atualmente, o que aconteceu nas últimas eleições já foi resolvido. Desde que saiu a decisão, já vinha conversando com o André. Pelo menos, conseguimos fazer essa transição tranquila e pensando no bem da cidade. Por isso, acho que os impactos serão menores.”

De acordo com Deivis, a sua postura como presidente será de manutenção das ações que vinham sendo realizadas desde que André assumiu o cargo no Legislativo no início deste ano.

“Queremos manter o trabalho que vinha sendo feito em parceria com os vereadores, tocar os projetos da mesa diretora e fazer com que, lá na ponta, os cidadãos, as empresas e entidades, sintam o mínimo possível todo esse momento de transição”.


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