Raimundo Colombo se manifesta sobre as acusações dos executivos da Odebrecht
Governador falou sobre as delações em evento na tarde desta terça-feira, em Brasília
“Nós vamos esclarecer todos os fatos, ponto por ponto, e vamos continuar nosso trabalho com muita fé, com muita coragem, para Santa Catarina se desenvolver e continuar enfrentando a crise com sucesso e vencendo as dificuldades. É um momento difícil, de dor e sofrimento, mas a gente precisa ter força, aumentar a nossa fé, para continuar prestando serviço. Até porque a vida dos trabalhadores continua e eles precisam que a gente cumpra o nosso dever perante a gestão pública. Vamos continuar trabalhando até o último dia para realizar o melhor trabalho e com a mesma intensidade”, declarou.
“Se houver abertura de inquérito, não há desonra nisso. Vamos esclarecer os fatos, levar toda a contraprova, levar todos os nossos argumentos. Eu não sei como é que isso vai tramitar, mas eu estou à inteira disposição para esclarecer todos os fatos como é do meu dever e farei isso”, afirmou Colombo.
“O Governo do Estado recebeu centenas de empresas, do Brasil e do exterior, e todas foram bem recebidas. Sempre estávamos acompanhados de mais gente do governo para tratar de assuntos que fossem importantes, e tivemos sucesso em muitos dessas reuniões. A Odebrecht era uma das maiores empresas do Brasil e o fato de recebê-las era um ato absolutamente normal e praticado pelo governo com todas as outras, inclusive do próprio setor. O mais importante de tudo é que o Governo do Estado não vendeu nenhuma ação da Casan para a Odebrecht, não tem contrato com a Odebrecht, não realizou nenhum pagamento para eles”, garante Colombo.
No entanto, diante de significativas dívidas trabalhistas e previdenciárias da Casan registradas na época, o Governo do Estado descartou a possibilidade de venda. Nos anos seguintes, com os financiamentos obtidos para novas obras a serem realizadas pela Casan, a ideia de venda foi completamente abandonada.