Raimundo Colombo volta à cena após derrota nas eleições
Em ação O ex-governador Raimundo Colombo está de volta ao cenário político após a surpreendente derrota para o Senado na última eleição. Cacique do PSD, agora está de olho nas eleições municipais de 2020 e já convidando principalmente ex-prefeitos e prefeitos, ora descontentes com seus partidos, para entrar em sua sigla e enfrentar as urnas […]
Em ação
O ex-governador Raimundo Colombo está de volta ao cenário político após a surpreendente derrota para o Senado na última eleição. Cacique do PSD, agora está de olho nas eleições municipais de 2020 e já convidando principalmente ex-prefeitos e prefeitos, ora descontentes com seus partidos, para entrar em sua sigla e enfrentar as urnas no próximo pleito.
Comércio livre
Com popularidade em baixa, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (MDB) se redime um pouco diante das entidades da sociedade organizada, como a CDL que em nota, ontem, louva a sanção de lei que libera o horário de funcionamento do comércio, indústria e serviços da Capital. Em vigor desde 1993, a lei anterior permitia que fosse das 7 às 22 horas nos dias de semana e das 7 às 20 aos sábados. Mas previa exceções para abertura de lojas aos domingos com horários especiais. A nova lei permite livre abertura e o fechamento dos estabelecimentos, desde que respeitadas as condições de trabalho.
Homenagem?
A compra, por R$ 83 milhões, pela Assembleia Legislativa, no ano passado, de um prédio na avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis, tem um desdobramento: pela lei estadual 17.674, a edificação será denominada “Presidente Deputado Aldo Schneider”. É uma homenagem póstuma ao presidente da Casa, “baseado em seu histórico exemplar na carreira pública”, justificou-se. O negócio foi e continua muito suspeito. Dignifica o homenageado? Há controvérsias.
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Modelito
O governador Carlos Moisés tem quebrado a formalidade inicial na maioria dos encontros, audiências e reuniões, no Centro Administrativo do governo, sem precisar dizer uma palavra. O faz com o que veste na maioria do tempo: calça jeans, sapatênis e camisa de manga comprida. A gravata e paletó ficam por ali, nas proximidades, para qualquer eventualidade.
O “golpe”
Não foi adiante ação popular, em Vara Federal de Porto Alegre, na qual se pretendia suspender a realização do curso “O golpe de 2016 e a nova onda conservadora do Brasil”, ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Como se sabe, tal “curso” foi criado no ano passado pelo cientista social catarinense Luís Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, e depois copiado, sem problemas, por várias universidades públicas. Em todas as ações visando impedi-los, seus autores perderam. O parecer quase único do Ministério Público Federal foi sobre dois enfoques: o da liberdade de ensino e o da autonomia didático-científica das universidades.
Sombras supremas
Como este é o país da piada pronta, convenhamos que foi mais que providencial a decisão de levar diretamente da Bolívia para Roma, domingo à noite, o terrorista Cesare Battisti. Se desembarcasse no Brasil, havia o risco de ter à sua espera uma liminar de soltura de algum daqueles supremos ministros de capa preta, explodindo em arrogância e compulsivos por pompa, circunstância e, principalmente, holofotes.
Sugestão
Ex-secretário adjunto, depois gerente administrativo e financeiro e por último consultor técnico da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Jaime José Mora, com seu farto conhecimento de causa, faz sugestão ao governo estadual, que acabou com a pasta mas manteve as subordinadas Santur e as fundações de esporte e cultura. Diz que nenhuma das três tem estrutura para atender as atividades finalísticas. Tanto que o novo presidente da Fesporte já falou em fazer concurso público para contratação de novos servidores. Sua sugestão, decorrente do fato de as quatro instituições manter cerca de 120 servidores nas atividades meio (principalmente gerências) é que se mantenha apenas 30 e que os outros 90 sejam treinados para as atividades fim, reestruturando a pasta com superintendências de Turismo, Cultura e Esporte. “Portanto, uma estrutura enxuta, ágil e representativa. Um belo desafio”, afirma.
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Salamandra
Constatação real: se o senador Renan Calheiros vencer – e tem muita chance – a presidência do Senado, é digno de uma estátua de bronze, do mais nobre, em Brasília, como homenagem pela sua habilidade. Alguém escreveu que, em uma guerra química, seria capaz de sobreviver junto com as baratas.
Sol e mar
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) emitiu a licença ambiental prévia para o BC Port, projeto de um porto de transatlânticos em Balneário Camboriú. O complexo permitirá duas atracações simultâneas de transatlânticos, com investimento de R$ 318 milhões. Enquanto isso, naquela ilha-capital, cercada por mar, até soltar barquinho de papel pode dar processo por agressão ambiental.