Esta foi uma das notícias da semana. Que, seguramente, vai repercutir em nossas vidas cinéfilas e teléfilas (isso existe?) nos próximos anos. A Disney, em sua estratégia de dominar o mundo, finalmente fechou a negociação com a Fox, comprando por 52 bilhões de dólares suas divisões de cinema e TV.

É uma bela anexação de território, nesse jogo de War que a Disney tem jogado forte, desde a compra da Pixar, na década passada. Além das franquias que passam para o seu poder (fãs dos super-heróis enlouquecem com as possibilidades de misturar Marvel com as franquias que a Fox possui, como os X-Men), há quem diga que o interesse do império do Mickey está mirando em alvos mais perigosos. Leia-se Netflix.

Nada impede que a Disney reúna todo seu catálogo e o deixe disponível apenas em um serviço próprio, descartando parcerias com outros serviços de streaming.

Melhor acompanhar os próximos movimentos dessa parte da história… Tirar parte da força do modelo exercido no mercado pela Netflix é algo que pode nos afetar, como consumidores. A prática de preços mais altos ou de pacotes diferenciados (coisa que a Fox já está fazendo, não custa lembrar, com seus serviços premium) pode afetar diretamente nossos bolsos assustados.

Em termos criativos, passam para a Disney franquias como A Era do Gelo, Planeta dos Macacos, séries como Modern Family e o sucesso atual This is Us… e os Simpsons.

Aliás, as redes sociais ficaram entulhadas de gente lembrando que os Simpsons já tinham previsto essa compra. Segundo meu amigo sempre bem informado Ivan Freitas, em 1998! O que acontece com a trupe de Matt Groening?

E agora, a próxima será a Warner?