Em 2020, registro de armas de fogo em SC foi o maior dos últimos dez anos
SC armada No ano passado o número de registros de armas de fogo requeridos em SC foi o maior dos últimos 10 anos, diz a Polícia Federal. Foram 12.730 armas novas, mais do que o dobro de 2019, que chegou a 5.922. Com isso SC ficou com a terceira colocação no ranking nacional em números […]
SC armada
No ano passado o número de registros de armas de fogo requeridos em SC foi o maior dos últimos 10 anos, diz a Polícia Federal. Foram 12.730 armas novas, mais do que o dobro de 2019, que chegou a 5.922. Com isso SC ficou com a terceira colocação no ranking nacional em números absolutos de registros para cidadãos, atrás apenas de Rio Grande do Sul (16.924 armas novas) e Minas Gerais (16.410), e bem frente de mais populosos, como Rio de Janeiro (6.666), São Paulo (5.848), e Bahia (3.307).
Respeite-se, STF!
Com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal: o que lamentavelmente disse o deputado federal carioca Daniel Silveira, do PSL, preso ontem (chamou um ministro de “vagabundo”) é o que pensa e fala intramuros boa parte dos brasileiros, inclusive os mais educados. O fato é que os “supremos”, categoria de pessoas que num passado recente eram motivo de extrema reverência, por sua reputação ilibada e conhecimento jurídico, dentre outros predicados, não são mais os mesmos, triste e vergonhosamente. Temos lá uma pantomima, com honrosas exceções. Em que outro momento de nossa história viu-se ministros da Corte Suprema verdadeiramente hostilizados pela população, sem poder embarcar num avião ou sair às ruas sem correr o perigo de levarem uns sopapos?
Mídia
O grupo Globo (Rede Globo, jornal “O Globo” e Rádio CBN) continuam, de forma compulsiva, atacando de forma contínua e não raro parcial, Bolsonaro, sua família e o governo federal. Quanto a SC, o enfoque dos últimos dias e horas foi o presidente, evidentemente, e sua condenável atitude (não usar máscara e permitir aglomerações) em relação à covid-19, como fez em São Francisco do Sul. E, pior, em um momento em que uma cidade (Chapecó) e região enfrentam um colapso na saúde devido à pandemia.
Ressaca
Depois do gosto feriado de carnaval em SC, Bolsonaro voltou ao batente, ontem, com uma penca de problemas sobre sua mesa. E que problemas! E dois cruciais: a falta de vacinas contra a covid-19 e o preço dos combustíveis nas alturas.
Não
Há pessoas ricas em Tubarão que pagariam o que pudessem pela vacina, já, contra o covid-19. Mas o que dizer de dos profissionais da área de saúde local que a recusaram, alegando ser “direito” seu? Tiveram que assinar um termo de responsabilidade onde não está escrito que se forem infectadas não terão direito a atendimento emergencial público ou outro qualquer. É o que merecem, no mínimo.
Saúde judicializada
O Comitê Estadual de Saúde de SC fez o levantamento e constatou que 24% dos processos judiciais em que tratam de pedidos de remédios são sobre medicamentos já oferecidos pelo SUS, 8% que estão em processo de incorporação e 68% que ainda não estão nas políticas públicas. Explicação: há uma cultura que acredita que o caminho judicial é mais rápido e por isso parte dos processos é sobre medicamentos que já são oferecidos. E o contribuinte ali, bancando.
No Congresso
Estarrece saber que oito dos 14 membros da cúpula do Congresso Nacional estejam sendo investigados por malfeitos de toda ordem. Felizmente nenhum de SC.
Economia
O esfolado pagador de imposto gosta de saber (e aplaude isso, sem dúvida) que o Departamento de Licitações da UFSC conseguiu, durante o ano passado, 58,09%, alcançado nas negociações, ou seja, de diferença entre valores estimados e os finais homologados. Percentual que representa exatos R$ 91.080.876,57 de redução se comparado com os valores estimados para a realização das 168 licitações concluídas, que inicialmente totalizavam R$ 154.154.678,12.
Divórcio
Durante a pandemia foi batido o recorde de divórcios. De janeiro a novembro de 2020, conforme o Colégio Notarial do Brasil, o número de casais separados no país chegou a 35.717, contra 34.078 de 2019.
Hipocrisia
Já há três projetos no Senado propondo punições para pessoas que furarem a fila para a imunização contra o covid-19. As penas propostas variam de três meses a seis anos de prisão, além de multa. Palmas. Mas que tal encaminhar projetos que fulminem alguns odiosos privilégios do Congresso, como os banquetes nas residências oficiais dos presidentes do Senado e Câmara, e dos demais poderes, e seus imorais gasto, como de lagostas do STF, do salão de beleza do TCU, restaurantes em repartições, carros oficiais etc.?