Acidentes com motos são maioria entre os relacionados ao transporte no Brasil
Ratoeira Motociclistas são os que mais morrem em acidentes de transporte relacionados ao trabalho. É o que aponta um levantamento do Ministério da Saúde. As mortes em acidentes com motos representam 21,2% (3.296 registros) dos 15.511 acidentes de trabalho fatais registrados entre os anos de 2011 e 2020. O sujeito oculto por trás deste crescimento […]
Ratoeira
Motociclistas são os que mais morrem em acidentes de transporte relacionados ao trabalho. É o que aponta um levantamento do Ministério da Saúde. As mortes em acidentes com motos representam 21,2% (3.296 registros) dos 15.511 acidentes de trabalho fatais registrados entre os anos de 2011 e 2020. O sujeito oculto por trás deste crescimento atende pela quantidade absurda de motos realizando serviços de entrega para aplicativos. Acossados por remunerações pífias, precisam fazer muitas viagens para ganhar alguma coisa e daí vem o festival de absurdos que acompanhamos no trânsito em nosso dia a dia. Vítimas de acidentes de moto entopem as UTIs dos hospitais públicos, demandam longas internações e cirurgias complexas até a recuperação, quando isso não acaba em invalidez ou até em óbito. E quem paga essa conta não são os bilionários aplicativos. Somos nós contribuintes, através do SUS.
Estado metido
A Frente Parlamentar do Livre Comércio e Desburocratização, do Legislativo estadual, atua firmemente para evitar que sigam adiante quatro projetos que promovem a indevida interferência do Estado na iniciativa privada. Um deles, curioso, até, determina a disponibilização de lentes de aumento (lupas) em hipermercados, supermercados, drogarias, farmácias, lojas de departamento, lotéricas e agências bancárias para facilitar a leitura dos preços de produtos. Sem comentários.
Fora Alcolumbre
Os três senadores catarinenses – Esperidião Amin, Dário Berger e Jorginho Mello – não estão ainda se pronunciando publicamente no que, no seu entorno, se diz ser uma vontade deles: agir pelo afastamento do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) do comando da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, parada há meses. Outros senadores, como o gaúcho Lasier Martins, já defendem a renúncia do notório amapaense.
Peso eleitoral
Não parece, mas SC tem 5,31% de peso – o 5º maior do país – no colégio eleitoral do PSDB que vai escolher o candidato do partido à presidência da República, no próximo dia 21. O maior é São Paulo, com 25,35%, todo fechado com o governador João Doria. Os tucanos de SC apoiam o nome do governador gaúcho Eduardo Leite.
Revoltante
De dar engulhos saber que o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), presidente interino do Senado por conta da viagem do titular, Rodrigo Pacheco, que foi à Conferência do Clima, pediu e foi disponibilizado para o reisinho um jato da FAB, que foi de Brasília a João Pessoa buscá-lo.
Boleia
A Câmara dos Deputados pode analisar esta semana projeto de lei complementar que muda a tributação de caminhoneiros autônomos. De autoria da deputada Caroline de Toni (PSL-SC), estabelece que o limite de enquadramento deles como MEI passa de R$ 81 mil para R$ 251,6 mil anuais. A alíquota a pagar para a Previdência Social será de 12% sobre o salário mínimo.
Salto maior
Nove deputados estaduais de SC já sinalizaram que querem dar um salto político no próximo ano, ou seja, candidatarem-se a deputado federal. Um deles a senador. Outros três ainda estão pensando.
Homeschooling
Instituído por decreto mês passado em SC, o método de educação em casa (homeschooling) encontra resistências no Congresso Nacional. Uma discussão lá – que passou ao largo por aqui – é quanto a escolaridade dos pais ou responsáveis. Há uma tendência para a obrigatoriedade de que tenham curso superior.
Racismo no futebol
O recente caso de racismo sofrido pelo jogador Celsinho, do Londrina, durante jogo em Brusque, contra a equipe local, foi relacionado como tema de debate nas comissões do Esporte e a de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 16, quando se discutirá o racismo no futebol brasileiro. Celsinho vai estar lá.
Acima da meta
Das três metas nacionais de 2021 fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça para a Justiça Eleitoral, referentes a prestação jurisdicional, o Tribunal Regional Eleitoral de SC já ultrapassou em mais de 100% duas delas: julgar processos mais antigos (Meta 2) e priorizar o julgamento dos processos relativos a crimes contra a administração pública, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais (Meta 4). Os índices alcançados correspondem a 103,2% e 180,53%, respectivamente. Muito bem.