Assembleia aprova moção de repúdio contra reitor da UFSC

Magnífico repúdio Com o voto contrário de Luciane Carminatti (PT) a Assembleia Legislativa aprovou moção de repúdio ao reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, pela decisão de paralisar a instituição, sem mais aulas presenciais este ano, devido à pandemia. Dispensável Ainda bem que prevaleceu o bom senso e o Legislativo estadual aprovou projeto que dispensa a […]

Magnífico repúdio
Com o voto contrário de Luciane Carminatti (PT) a Assembleia Legislativa aprovou moção de repúdio ao reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, pela decisão de paralisar a instituição, sem mais aulas presenciais este ano, devido à pandemia.

Dispensável
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e o Legislativo estadual aprovou projeto que dispensa a presença permanente do responsável técnico por clubes, academias e outros estabelecimentos que ministrem aulas ou treinos de ginástica, dança, artes marciais, esportes e demais atividades físicas, desportivas e recreativas enquanto estas estiverem em funcionamento. Um absurdo. A intenção seria boa, no mundo rico e civilizado. Aqui só iria excluir e encarecer.

Concorrência predatória
A coluna não sabe, por não ter acesso, qual a rede de supermercados de SC que deixa de recolher mensalmente aos cofres públicos R$ 23 milhões, porque tem isenções fiscais. Só sabe de algumas redes que recolhem quantias até parecidas e que estão furiosas com isso, porque a beneficiada se vale da isenção para fazer concorrência desleal, praticando preços de produtos abaixo do que seria normal. A informação, a propósito, não é exclusiva. Foi pescada dentro do contexto de um discurso pronunciado da tribuna da Assembleia Legislativa, semana passada.

Caindo do céu
Ao contrário dos dois catarinenses, Aristides Cimadon e Eduardo Deschamps, ambos renomados educadores, que até ontem estavam na bolsa de cotações para o Ministério da Educação, um terceiro, o deputado federal Major Vitor Hugo, é paraquedista. Se for incensado, as víboras da grande mídia com certeza vão dizer que, com tal formação, sabe como “cair do céu”.

Fake news
É salutar ver as entidades da sociedade organizada, como a nossa OAB-SC, agir diante das terríveis fake news, em especial contra o projeto de lei 2630/20, que tramita no Congresso Nacional. Prevê a criação do Conselho de Transparência e Responsabilidade na Internet, com explícitos, autônomos e excessivos poderes para decidir o que é permitido e o que é proibido fazer nas mídias sociais. Lembrando: durante toda sua presença no comando do país o PT lutou ardorosamente para implantar o “controle social da mídia”.

Torcida mortal
A “Folha de S. Paulo”, na sua compulsiva oposição ao governo central, já não controla mais seus trocentos colunistas. Um deles, Hélio Schwartsman, que escreve na página 2, deu o seguinte título a seu comentário, anteontem: “Por que torço para que Bolsonaro morra”. Não precisa acrescentar nada. É um desejo repugnante.

Redução de imposto
Projeto do prefeito Gean Loureiro aprovado pelo Legislativo de Florianópolis reduz o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza como forma de incentivar setor de turismo e eventos no retorno após a pandemia. Passa de 5% (um dos mais altos de SC) para 2% em alguns tipos de eventos, que hoje estão proibidos. O setor é um dos mais afetados pela crise do novo coronavírus.

Incansáveis
Se alguns dos servidores efetivos e terceirizados da Celesc foram e estão sendo até hostilizados pela demora da empresa em restabelecer serviços de energia após o ciclone da semana passada, podem ter a certeza de que a maior das solidariedades eles tem entre os deputados estaduais. Um reconhecimento que nem sempre acontece.

Saliência
Muitos deputados estaduais, de agora e de passado recente, marcaram e marcam seus mandatos aprovando projetos tornando “capitais” disso e daquilo diversos municípios, geralmente nos que são suas bases eleitorais. Lógico que faturam politicamente. Perguntar não ofende: qual deputado terá a ousadia de propor Içara como capital catarinense dos motéis? Contam-se em dezenas, sinal de que o negócio é rentável. A titulação, oficiosa, tem como padrinho o colunista Ney Lopes.

Outros tempos
O jornalista Júlio Cancelier registra um fato que marcou gerações em SC. Lembra que na década de 70, as escolas eram praticamente intimadas a levar seus alunos para ruas e avenidas para assistir a passagem de presidentes da República ou de um visitante (político, sempre!) importante. Milhares de crianças ficavam perfiladas nas calçadas com bandeirinhas do Brasil, aguardando a passagem da comitiva. E hoje…. No último sábado, o presidente Bolsonaro optou por um rápido sobrevoo pelas áreas atingidas pelo ciclone-bomba e tchau.