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Bolsonaro diz que Santa Catarina “está no mapa dos estados mais prestigiados”

Discurso e ação Ao receber deputados e senadores catarinenses, na manhã de ontem, quando recebeu inúmeros pedidos, o presidente Jair Bolsonaro disse que SC “está no mapa dos estados mais prestigiados” pelo grande apoio que aqui teve em sua eleição. Fez um belo discurso. Agora espera-se ação. Sem diálogo Os presidentes da Fiesc, Fecomércio, Faesc, […]

Discurso e ação
Ao receber deputados e senadores catarinenses, na manhã de ontem, quando recebeu inúmeros pedidos, o presidente Jair Bolsonaro disse que SC “está no mapa dos estados mais prestigiados” pelo grande apoio que aqui teve em sua eleição. Fez um belo discurso. Agora espera-se ação.

Sem diálogo
Os presidentes da Fiesc, Fecomércio, Faesc, Fetrancesc, FCDL, Facisc e Fampesc (O PIB de SC, afinal) assinam uma carta ao governador ressaltando a importância do diálogo na polêmica sobre incentivos fiscais e aumentos de ICMS. Algo um comum unem aqueles dirigentes: nenhum deles ou representantes das suas instituições foi recebido por Carlos Moisés.

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Desabafo
Em carta publicada no Estadão, o blumenauense Herman Mendes traduz o que a maioria dos brasileiros de bem pensa. O que o impressionou foi saber do acintoso “vale-livro” de R$ 71 mil por ano pago a cada conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Repete o que se sabe: “conselheiros de tribunais são, em sua grande maioria, indivíduos sem qualificação específica, premiados com o cargo por suas conexões políticas. Trabalham menos que a cigarra de La Fontaine, mas auferem salários altíssimos e todo tipo de regalias. Os Tribunais de Contas, como os conhecemos, são instituições típicas de um Brasil do passado operando no Brasil do presente. Sua existência ofende quem realmente trabalha, eles não passam de pesos mortos que somos obrigados a carregar”. Quem assina embaixo?

Conta bilionária
O próprio governo federal está publicando as assustadoras contas do déficit da Previdência dos Estados em 2018, que passa dos R$ 100 bilhões. Doze governos estaduais estouraram o limite de gastos com pessoal, inclusive SC, que compromete 59,25% de sua arrecadação líquida para pagar servidores ativos e inativos. Um absurdo.

Sindicalismo
No governo Bolsonaro a vida dos sindicatos não ficou fácil. Mas há saídas. A Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de SC recebeu delegação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade para alinhar temas em comum ao setor patronal e laboral do segmento visando a criação de uma central mútua de benefícios a serem inseridos nas convenções coletivas. Entre eles, seguro de vida, planos odontológico e de assistência médica e coberturas para os empresários.

Resposta
O projeto de lei na Assembleia Legislativa que quer proibir a pulverização aérea é de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT) e, ao contrário do que se publicou aqui, com participação da sociedade. Luciane explica que o relator do projeto, deputado Milton Hobus, pediu diligência e consultou a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, Câmara da Agroindústria da Fiesc e Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos e Transgênicos do Ministério Público de SC. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e para ir a plenário precisa passar também pelas comissões de mérito, que são as de Agricultura e Meio Ambiente.

Desigualdade
Alegando que a iniciativa contraria interesse público, o governador Carlos Moises vetou integralmente projeto do deputado Marcius Machado (PL) que altera a altura mínima para ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de 1,60 metro para homens e 1,55 m para mulheres, como é no Exército. Os baixinhos estão desgostosos.

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Muda, Senado
Chama-se Muda, Senado, um grupo que reúne alguns dos mais atuantes senadores da República que tem em comum questionamentos acerca da gestão do escorregadio presidente da Casa, Davi Alcolumbre. Entre eles está a hesitação dele quanto à instalação da CPI da Lava Toga e a análise de pedidos de impeachment de ministros do STF. Nenhum senador de SC (Dário Berger, Jorginho Mello e Esperidião Amin) se encorajou a integrar-se ao grupo, por enquanto.

Ditadura
Um passarinho veio dizer que o presidente Jair Bolsonaro ficará chateado se saber que deputados estaduais do seu PSL prestigiaram sessão solene na Assembleia Legislativa, esta semana, onde, mesmo que de forma simbólica, foram restituídos os mandatos, cassados pelo regime militar na década de 1960, de um vice-governador e sete deputados estaduais catarinenses. Como é público e notório, o presidente não esquece 1964.