Bolsonaro pede saída de desafetos para voltar ao PSL

Quero, não quero Por correligionários, o presidente Jair Bolsonaro mandou dizer ao PSL quem ele quer fora das fileiras do partido, se voltar à agremiação. São os deputados federais Joice Hasselmann, Júnior Bozzella, Dayane Pimentel e Nereu Crispim e o senador Major Olímpio. Deixa assim uma janela aberta para ter novamente a companhia do governador […]

Quero, não quero
Por correligionários, o presidente Jair Bolsonaro mandou dizer ao PSL quem ele quer fora das fileiras do partido, se voltar à agremiação. São os deputados federais Joice Hasselmann, Júnior Bozzella, Dayane Pimentel e Nereu Crispim e o senador Major Olímpio. Deixa assim uma janela aberta para ter novamente a companhia do governador Carlos Moisés.

Civismo
Sinceramente, se era para repetir o que tem se visto nos últimos anos, agiu corretamente o governo estadual, com a desculpa da pandemia, em não realizar o desfile de Sete de Setembro na passarela do samba Nego Quirido, na Ilha de SC. Era a maior parada cívica de SC, atraindo milhares de pessoas, quando acontecia na Avenida Beira Mar Norte. Mas alguns iluminados conseguiram afastá-la de lá, porém permitindo que a nobre via pública fosse ocupada por eventos nada cívicos. Virou um desfile sem graça, até triste, no qual a esforçada plateia, composta por amigos e familiares dos desfilantes, se conta em dezenas.

Às ruas
Sair às ruas, neste domingo, em qualquer lugar do país, para defender a continuidade da Operação Lava Jato, é um ato cívico de primeira grandeza. De heroísmo, se pode dizer. Os corruptos tem que ser expurgados, em todos os sentidos.

Otimismo
Fazia semanas que a tensão e o pessimismo tomavam conta do Centro Administrativo do Governo estadual, uns dias no grau máximo, noutros menos. Numa medição de 0 a 100, o termômetro está agora no grau 10 quanto à possibilidade de impedimento do governador Carlos Moisés. Quem deu tanta tranquilidade foi um parecer do ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. A conferir.

Porque?
Quatro dos 15 ministros que integram a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dentre eles o catarinense Jorge Mussi, se declararam impedidos ou suspeitos para julgarem se a decisão que afastou Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro deveria ser mantida ou não. O que qualquer pedra gostaria de saber é o motivo do impedimento.

Normal
Os registros da Secretaria de Estado da Educação informam, já que tem matriculas abertas, que não há, até o momento, como inicialmente se esperava, aumento expressivo no número de transferências de estudantes vindos das escolas privadas, onde as famílias não conseguem mais bancar o ensino dos filhos. Mesmo assim há alguns preparativos para absorver a demanda.

Comparações
Enquanto continua a discussão sobre o abusivo aumento de 8,14% na energia elétrica por parte da Celesc, contra 2,5% de inflação, a congênere e também estatal do vizinho Paraná, a Copel, fez o inverso: reduziu a sua tarifa, desde julho, de 4,1% para cerca de 3%, fazendo um malabarismo legal nos cálculos de PIS e Cofins.

Prova lícita
Recurso de um ex-professor do Instituto de Ensino Superior de Palhoça foi rejeitado pelo Tribunal Superior do Trabalho, nesta semana. Queria que fosse declarada como ilegal atitude do então empregador, por monitorá-lo e rastreá-lo a partir de seu e-mail corporativo. Mensagens rastreadas provaram que não houve assédio moral contra ele. Segundo o colegiado, a prova é lícita.

Referendo italiano
A colônia italiana em SC (cerca de 4 milhões de descendentes, os chamados “oriundi”) não está muito antenada na realização, dias 20 e 21, do quarto referendo constitucional na história da República Italiana, para aprovar ou recusar emendas que propõem uma redução no número de deputados de 630 para 400 e no de senadores eleitos por voto popular de 315 para 200. A percepção é que boa parte da italianada brasileira daqui quer a mesma redução no seu Congresso Nacional.

Saúde relaxada
Devido à pandemia e suas restrições – ou tendo ela como desculpa – muitas pessoas simplesmente deixaram de fazer seus tratamentos médicos regulares e até exames inadiáveis. Quando a pandemia se for, a demanda será multiplicada e não se vê maiores preparativos para recebe-la.

Contra
A Câmara dos Deputados aprovou o marco do gás, que pode gerar investimentos de R$ 60 bilhões. Mas, por incrível que pareça, há partidos e insurgindo e acenando, inclusive pela via judicial, para que não vá adiante.