Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Bolsonaro programa eventos para coleta de assinaturas para criação de novo partido; SC está na lista

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Bolsonaro programa eventos para coleta de assinaturas para criação de novo partido; SC está na lista

Raul Sartori

Partido do presidente
O presidente Jair Bolsonaro e seu grupo próximo programou 21 eventos de coleta de assinaturas (são necessárias 492 mil) para criar o partido Aliança pelo Brasil até março. A largada será por Brasília e João Pessoa, no próximo dia 18. Florianópolis está na agenda do dia 2 de fevereiro, ainda sem detalhes quanto a local e horários. Para valer na Justiça Eleitoral, as assinaturas devem ser protocoladas em um cartório eleitoral e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Carteira aberta
O colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, publicou ontem que Luciano Hang, o dono da Havan e “histriônico apoiador” de Jair Bolsonaro, já avisou à turma encarregada da fundação do Aliança pelo Brasil que está disposto a injetar uma boa grana no futuro partido.

Chineses
SC não está na rota de investimento dos chineses, pelo menos por enquanto. Conforme o jornal “O Estado de S. Paulo”, eles devem injetar neste ano no Brasil US$ 7 bilhões, desde o Pará até o Paraná, com interesses em empresas de tratamento de água e esgoto e grandes projetos na área de infraestrutura, como construção e operação de estradas e ferrovias.

Telona
O Brasil tem hoje 3.505 salas de cinema, das quais 174 abertas no ano passado. Um recorde histórico. Nos anos 1970 chegaram a 3.500. Surpreende, já que país atravessava sua pior crise econômica e o streaming entrava em cena, levando muitos a trocar a poltrona do cinema pelo sofá de casa. Outra surpresa é quanto a SC, conforme levantamento do portal Filme B: entre 2017 e 2019 o Estado ganhou 23 salas novas. Em todo Brasil foram 434.

Reabilitada
A antiga Engevix, que mudou de nome para Nova Participações, fez acordo de leniência no final do ano passado e assim reabilitou-se a ponto de conseguir US$ 90 milhões do fundo norueguês Arctic visando retomar as obras de construção da Hidrelétrica de São Roque, no rio Canoas, em SC, entre os municípios de Vargem e São José do Cerrito, com capacidade instalada prevista de 135 MW. Quando a então Engevix foi alcançada pela Operação Lava Jato, as obras, 80% delas prontas, foram paralisadas. Agora estima um ano e meio para ser concluída.

Caminhabilidade
Difícil encontrar um mortal que não tenha reclamação das nossas calçadas. Buracos, rachaduras, calombos, degraus, poças, lixo e obstáculos diversos, as transformam num pesadelo. A campanha Calçadas do Brasil fez levantamento no ano passado considerando acessibilidade, sinalização, conforto e segurança em passeios sob responsabilidade direta do setor público em todas as capitais. A cidade de São Paulo ganhou nota mais alta, 6,93 e Belém a mais baixa, 4,52. Florianópolis, onde a mobilidade beira pesadelo, ganhou a surpreendentemente honrosa terceira melhor avaliação: 6,73, antecedida por Belo Horizonte, 6,84.

Atrás
É uma pena que SC, que toma a dianteira de tantas iniciativas inovadoras, ainda esteja lá atrás na legislação para retirada do plástico no cotidiano, como o banimento das sacolas plásticas. A ONG WWF-Brasil aponta que apenas sete Estados tem legislação sobre isso. A rejeição aos canudos de plástico já é maior e já adotada em SC e em mais oito Estados.

Bandidagem
A bandidagem no Rio de Janeiro realmente espanta. A novidade desses dias é a descoberta de que as milícias conseguiram cooptar uma estagiária na Defensoria Pública onde agia a favor delas em vara criminal de Nova Iguaçu. Ela se aproximou de jurados e pode ter atuado em 30 casos de homicídios, tentando direcionar sentenças.

Ponte do amor
Se quer mesmo preservá-la como patrimônio histórico, artístico, cultural e arquitetônico brasileiro, o governo estadual tem que estabelecer algumas limitações na ponte Hercílio Luiz. Um servidor estadual que atuou durante a reabertura relata que teve que conter um turista argentino que queria fixar um cadeado numa vareta da estrutura, para deixar uma “marca” de sua passagem pelo local. Era assim com os chamados cadeados do amor, que milhares de namorados deixavam na histórica Pont des Arts, em Paris. Pesavam tanto (40 toneladas) que tiveram que ser retirados por questões de segurança.

Epidemia
Na pequena Braço do Norte, no sul de SC, não se fala de outro assunto que não seja a condenação a mais de 200 anos de reclusão para 17 pessoas, por tráfico. Tiveram os crimes majorados pelo envolvimento de adolescentes.

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