Campanha nacional busca apoio contra aumento do fundo eleitoral
Campanha nacional busca apoio contra aumento do fundo eleitoral
- Por Raul Sartori
- 10/12/2019
- 13:00
Chega de imoralidade
Mais de 120 organizações, várias delas com representação em SC, integram o movimento suprapartidário Pacto pela Democracia, que ontem deu início a uma campanha em todo país contra o imoral aumento do fundo eleitoral, de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões. Em seu site vai disponibilizar um espaço para que eleitores enviem e-mails a senadores e deputados federais em quem votaram no ano passado, alertando-os dos riscos que poderão ter, em vários sentidos, se aprovarem a indecência.
Ostracismo
Graduado ex-assessor de ex-governador recente de SC contou numa roda que seu ex-chefe tem se lamentado de atitude do governador Carlos Moisés. É que por ser talvez o único, em décadas, a não ter origem em nenhuma linhagem política tradicional, inova ao ignorar seus antecessores no cargo, não pedindo conselhos a eles, ou mesmo sinalizar para isso, em assuntos espinhosos da gestão pública.
Deu branco
A propósito da entrega, ontem, no Senado, da Comenda Zilda Arns, há um fato engraçado. O senador Jorginho Mello (PL-SC) foi à tribuna, semana passada, para exaltar sua indicada à honraria, a presidente do Instituto Guga Kuerten, Alice Kuerten. Só que não conseguiu lembrar o nome dela e ninguém mais presente na sessão. Tentou por longos segundos, e nada. Até que não teve outra saída e bradou: “A mãe do Guga!”. Não pôde contar com o socorro dos conterrâneos Esperidião Amin e Dário Berger, que não estavam no plenário.
Remorso
Em Brasília se faz tanta sacanagem que sempre há os que sentem remorso, tais os excessos. Por isso que por unanimidade sua câmara legislativa, que é equivalente à assembleia legislativa nos estados, aprovou a inclusão no calendário oficial do Distrito Federal do Dia do Jejum, da Oração, do Arrependimento e do Perdão para a Glória de Deus. Seus legisladores acham que assim pagarão por todas as safadezas. Quanta hipocrisia!
Recusa
Os quase 7 mil produtores de mel de SC, louvados pelas suas premiações e atestados de qualidade internacional do produto, estão nervosos com a notícia que estão começando a saber: alguns lotes de mel catarinense já foram recusados pela União Europeia em função da detecção de resíduos de glifosato, substância que é princípio ativo de 110 herbicidas no Brasil, mas tem o seu uso restrito em países de diversos continentes.
Ranking das calçadas
Acaba de ser publicado um ranking das condições das calçadas mantidas diretamente pelo poder público nas 27 capitais brasileiras. Nenhuma conseguiu chegar à média mínima aceitável, de oito pontos numa escala de zero a 10. Florianópolis, não parece, é a terceira melhor ranqueada, superada por São Paulo e Belo Horizonte. A pior é Belém.
Patrono
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei federal 13.923, que concede ao tenente-coronel Aldo Augusto Voigt (1942-2001) o título de Patrono do Quadro de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo da Aeronáutica. Catarinense de Timbó, onde nasceu em 1942, Voigt foi decisivo no processo de migração dos centros de controle de área do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília para as novas instalações do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) I. Foi ainda qualificado como operador de radar de centros de controle de área em 1978, tendo sido o primeiro controlador de radar de rota qualificado no Brasil. Morreu em 2001, aos 59 anos.
Alerta aos pais
A Organização Mundial de Saúde revela e a Associação Catarinense de Oftalmologia reforça: o uso contínuo de celulares e tablets por crianças e adolescentes está causando um aumento no número de casos de miopia infantil. A miopia vai piorando com a idade e, em casos mais graves, pode causar riscos como glaucoma e descolamento de retina, afirma João Artur Etz Junior, presidente da entidade, que está distribuindo uma cartilha explicativa sobre os principais males que prejudicam a saúde dos olhos, também disponível no seu site.
Deboche
O plenário do Tribunal de Contas da União liberou a compra de lagostas, vinhos e outros quitutes – secos e molhados – nas licitações do Supremo Tribunal Federal. No entanto, fez uma delimitação e entendeu que o cardápio só é compatível em eventos com a participação de pelo menos duas “altas autoridades”. Entre os itens previstos no último contrato estão medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bacalhau à moda Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca, vitelo assado, codornas assadas, carré de cordeiro e medalhões de filé, entre outros. Quanto cinismo!