Cartilha sobre atenção humanizada em interrupção de gravidez causa polêmica em SC
Pró-aborto 1
A deputada Ana Campagnolo (PL) faz grave denúncia. Diz que a “Cartilha de Atenção Humanizada às meninas e mulheres em situação de interrupção legal da gravidez no Estado de Santa Catarina”, que está sendo distribuída, além de conter, segundo ela, dados equivocados e informações enviesadas, os funcionários públicos que a assinam têm histórico recorrente na militância abortista em suas teses acadêmicas, entrevistas jornalísticas e mandatos em cargos políticos. Mais: duas delas estavam relacionadas ao caso apurado na “CPI do Aborto”, em 2022 pela Alesc.
Pró-aborto 2
As discordâncias começam a aparecer. O delegado geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, solicitou a retirada da logomarca do órgão da “Cartilha”, pois não concorda com seu conteúdo. O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher esclareceu que a maioria dos conselheiros responsáveis por escrever e publicar o documento trabalha em órgãos não governamentais, ligados à sociedade civil. Quis dizer: deixe-nos fora dessa.
Despreparo
Fala-se tanto das catástrofes naturais que com frequência cada vez maior atingem SC, provocando milhões de prejuízos. Mas, o Estado está preparado para enfrenta-las? Nem tanto, apesar dos esforços. Numa audiência pública, esta semana, sobre o assunto, para se discutir projeto de lei que institui o “Socorro Imediato” às pessoas afetadas por inundações, tornados e deslizamentos, ou em situações de calamidade pública, informou-se, através do Colegiado da Defesa Civil, da Federação Catarinense dos Municípios, que em 73% dos municípios catarinenses a Defesa Civil não tem veículo. Mais: em 82%, o órgão não tem nem sede e em 60%, não tem orçamento nenhum. Há, sim, muito amadorismo.
Recurso do MP-SC
Como divulgado, o STF formou maioria pela constitucionalidade da execução imediata da pena no tribunal do júri. O que quase ninguém sabe é que o julgamento de agora decorre de recurso extraordinário do Ministério Público de SC, interposto pela sua Coordenadoria de Recursos Criminais, que teve a repercussão geral reconhecida pela corte suprema, cuja decisão afetará processos em todo o país.
Padre falso
A Diocese de Joinville esclarece: Edivaldo Ferreira, o “padre armamentista”, não pertence a ela e nem à Igreja Católica Apostólica Romana. É filiado, sim, à Igreja Católica Apostólica Brasileira, que “não está em comunhão com o papa Francisco”, explica.
Novo ministério
Potim que saiu ontem em coluna política: Lula estaria a fim de criar o 38º ministério, o das micro e pequenas empresas. Teria estimulado o presidente do Sebrae, o petista catarinense Décio Lima, a defender a iniciativa publicamente. Conforme a reação do meio político, poderá (ou não) vingar.
Nova barreira
Dá pena ver o sofrimento de Ana Moser, que luta para não ser derrubada do cargo de ministra do Esporte. O fato de não ser política e não ser filiada a nenhum partido, é agora sua maior dificuldade. Não tem com quem conversar no Congresso, por exemplo.
Problema de fora
Causou imensa surpresa a informação da Fiesc de que as exportações de SC recuaram 10,5% em julho deste ano. O motivo também preocupa, embora não seja surpresa: o baixo nível de atividade econômica dos países desenvolvidos e importadores nossos.
Apelo
A deputada federal catarinense Julia Zanatta (PL) continua com audiência alta. Nas redes sociais está fazendo um apelo a seguidores para que protestem diante do pedido de arquivamento – que tem que ser votado pelo plenário – de relatório sobre assédio pela cheirada mal intencionada em seu cangote, pelo colega Márcio Jerry (PCdoB-MA).
Criminalidade
A Operação Maserati III, deflagrada ontem, com cumprimento de 88 mandados judiciais, sendo 46 de busca e apreensão e 42 mandados de prisão preventiva, não deixa de preocupar os catarinenses. A operação visou combater uma organização criminosa paulista cujo objetivo mais próximo era ampliar sua atuação por aqui.
Alta rotatividade
A Constituição de SC vai ganhar uma emenda. É a 4/2023, que reduz de 60 para 30 dias o prazo mínimo pelo qual o suplente de deputado poderá ser convocado para assumir uma cadeira no Parlamento estadual.