Com novas mortes a cada dia, SC vive dias de tristeza por causa da Covid-19
Dias tristes
Invariavelmente, quase todo dia a coluna “acorda” e imediatamente, logo cedo, se depara, de imediato, com a notícia da morte, por covid-19, de um amigo, um amigo do amigo ou da família e até de leitores de anos. E durante o dia se depara com maus exemplos de quem não está nem aí, começando por não usar máscara. Essa gente não merece morrer, mas ser contaminada e sofrer um bocado, para aprender a respeitar, primeiro os outros e, depois, a si, se ainda sobrar autoestima.
Guerra ao crime
A Operação Maserati, iniciada na madrugada de ontem em seis Estados, inclusive SC, chama a atenção pela dimensão: seriam cumpridos 284 mandados – 142 de prisões e 142 de busca e apreensão – com envolvimento de mais de 400 policiais. O alvo é uma facção criminosa em franca expansão em SC, com foco na região de fronteira entre São Miguel do Oeste, Chapecó e Dionísio Cerqueira, com ramificações na região de Joinville em razão da proximidade dos portos daqui e do Paraná.
Cale-se, Bolsonaro
Mesmo quem votou em Bolsonaro e o idolatra se incomoda com seus arroubos. Porque não ficar calado do que fazer pouco caso do colapso da covid-19 em Chapecó. Comentou as medidas restritivas dizendo que “lockdown não resolve” e que não serve. Sobrou para o prefeito e aliado dele, João Rodrigues, que anda verdadeiramente apavorado com a situação.
Com Bolsonaro
O senador Jorginho Mello (PL-SC) foi recebido ontem pelo presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto. Falaram sobre a situação do coronavírus em SC e também sobre projeto, ainda não protocolado, que permite aos 600 mil caminhoneiros do país constituir-se em micro empresários individuais (MEI) com faturamento anual até R$ 300 mil. Bolsonaro é entusiasta do projeto e mandou dar encaminhamento o mais rápido possível.
Único
O único partido a votar 100% a favor da soltura do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), acusado de ataques à democracia, na sexta-feira passada, foi o Novo. Assim o fez seu único deputado federal por SC, Gilson Marques. Parecia algo novo, politicamente, não?
Dano coletivo
Os milhares de florianopolitanos que foram terrivelmente prejudicados com a irresponsável e chantagista greve da companhia de recolhe o lixo (Comcap) estão lavando a alma. A Promotoria de Justiça da Capital ajuizou uma ação civil pública para que o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis indenize em R$ 2.570.000 a coletividade e o Município pelos prejuízos decorrentes da ilegal paralisação de janeiro, que passou de 15 dias.
Unanime
A Comissão de Infraestrutura do Senado será presidida nos próximos dois anos pelo senador Dário Berger (MDB-SC). É a primeira vez que um catarinense comanda tal colegiado. Dário foi indicado e eleito por unanimidade, na sessão de anteontem. As rodovias federais em SC podem, finalmente, ter uma atenção maior. Berger se dá muito bem com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. É meio caminho (de pedras) andado
Turismo de luxo
Conforme o “Estadão”, o turismo de luxo está em alta no Brasil. Com fechamento das fronteiras na pandemia, hotéis de alto padrão atraem o turista nacional que costumava viajar para o exterior. E em Florianópolis a demanda é superlativa, altíssima, mas restrita, com no novíssimo Fuso Concept Hotel, aberto em dezembro em Jurerê Internacional, com tarifa que começa em R$ 1.900, com café, para casal. No Ponta dos Ganchos Exclusive Resort, em Governador Celso Ramos, a tarifa diária para cada um dos 25 bangalôs começa em R$ 2.800.
Anita
Além de uma sessão especial no Senado, o bicentenário de nascimento da catarinense Anita Garibaldi será lembrado em várias outras homenagens neste ano. Uma delas é o símbolo híbrido de uma rosa, criada na Itália, para ser plantada em 20 cidades italianas e em sete catarinenses, com o apoio da Embaixada e do Consulado italiano, da Fundação Catarinense de Cultura e do governo de SC.
Tarifa abusiva
O Ministério Público Federal (MPF) posicionou-se favoravelmente aos pedidos feitos pelo Procon-SC na ação civil pública proposta pelo órgão de defesa do consumidor contra o reajuste da tarifa de energia elétrica de 8,14%, no ano passado, por resolução da Aneel e sem ser precedida de audiência pública, que não ocorreu. O reajuste foi 350% superior ao INPCA acumulado em 12 meses (até junho de 2020) que foi de 2,31%.