Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Contínua sabotagem de Bolsonaro ao combate à Covid-19 está deixando todos cansados

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Contínua sabotagem de Bolsonaro ao combate à Covid-19 está deixando todos cansados

Raul Sartori

Cansando
Alguns desses notórios analistas políticos de esquerda tem total e absoluta razão quando dizem que a contínua sabotagem de Bolsonaro no combate à pandemia de covid-19 está cansando a nós todos. Sem contar, lógico, seus impropérios verbais.

Não merecem
Não merecem ser eleitos os 38 candidatos a prefeito, 95 a vice-prefeito e 5.392 a vereador em SC que receberam auxílio emergencial do Governo Federal, sem terem direito, evidentemente. São indignos do voto, porque com seu oportunismo e esperteza revelaram, antecipadamente, o que são e o que farão se forem eleitos.

Liquidada
Empresa estatal cuja utilidade foi discutível desde sua remota criação, em 1975 – a não ser para servir como um fértil cabide de empregos de fins políticos, fosse quem fosse que estivesse no poder – finalmente, mas com um prejuízo acumulado superior a R$ 200 milhões, a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) teve seu processo de liquidação encerrado sexta-feira pelo Governo do Estado, depois de três anos de tramitação.

Marca
A governadora interina, Daniela Reinehr escreveu artigo para a “Folha de S. Paulo” dizendo, em resumo, que não compactua com o nazismo, que discorda das posições de seu pai, mas que o ama como filha. Mas que se prepare com a mesma explicação por anos, porque o mesmo jornal vai regurgitar isso sempre, desvalorizando seus méritos, se possível, para dar ênfase à tal circunstância familiar.

Terceiros
O presidente Jair Bolsonaro escolheu o senador Jorginho Mello (PL-SC) como novo vice-líder do Governo no Congresso. O mais estranho: Mello disse ao site Poder360 que soube da escolha não de forma direta pelo capitão, mas sim por meio dos líderes do Governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), e no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PB).

Direita x esquerda
O florianopolitano Luis Felipe Miguel, professor de ciência política da Universidade de Brasília (Unb), filho do notável comunista Salim Miguel, conseguiu limpar a barra pela segunda vez. Agora livrou-se judicialmente da acusação de difamação por criticar professores da mesma instituição autodeclarados “direitistas”, que reagiram à iniciativa dele em oferecer a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia do Brasil”, que tinha como objetivo estudar o processo de impeachment de Dilma Roussef, bem como a repercussão do episódio no futuro do sistema político do país. Houve contestações junto ao Ministério Público Federal mas, no final das contas, o contribuinte, não importa se politicamente de direita, centro e esquerda, acabou bancando a asneira esquerdopata, que até foi oferecida na Universidade Federal da Fronteira Sul, em Chapecó.

Dupla falta
Um conhecido chefe de cozinha e apresentador de TV em canal nacional, que tem noiva na Ilha de SC, não gostou de ter sido alertado por funcionário do supermercado Hippo, no centro de Florianópolis, que depois de estacionar na vaga exclusiva para portadores de necessidade especiais, tentou entrar na loja sem máscara. Ao ser exigido que usasse o acessório, ficou irritado, deu meia volta até o carro e foi embora apressadamente.

Quem?
Pesquisa do Instituto Locomotiva em parceria com o RenovaBR – escola de formação política – mostrou que apenas 20% dos eleitores lembram em que votaram para vereador na última eleição. A apesar de a maioria considerar o cargo importante, 35% não entender o que ele faz e 31% conhecer alguns dos vereadores de seu município.

Sentam em cima
O empresário criciumense Delir Milanezi conta, a propósito de nota, aqui, informando que projetos que aguardam, por anos, licença ambiental no Instituto do Meio Ambiente de SC, representam investimento de R$ 4 bilhões, que em 2005, quando montou a empresa Pisoforte, um investimento de R$ 50 milhões, teve que pagar um escritório especializado para fazer projeto visando obter a licença ambiental da terraplanagem. Depois de esperar um ano, o gerente regional da antiga Fatma o chamou para devolve-lo, sob a alegação de que a tal licença era atribuição da Prefeitura e não dali. Resume: “O problema com esses órgãos ambientais é que os funcionários não têm prêmio nem castigo; sentam em cima do processo para não ter o ônus da decisão”.

Indenização
Um julgamento na comarca de Capinzal vem chamando a atenção. Um homem foi condenado a mais de 25 anos de prisão por feminicídio, em 2019. Mas não ficou só nisso. Deverá indenizar os pais e os filhos da vítima em R$ 50 mil.

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