Continuidade do Plano 1000 no governo Jorginho Mello ainda é incerta
Desconfiança Apesar das garantias do governador eleito, Jorginho Mello, de que irá manter o Plano 1000 na sua administração, há ainda desconfianças, como a manifestada pelo presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Orleans, Jorge Luiz Koch. Ele teria ouvido uns ruídos de que a nova gestão estadual não estaria tão afim […]
Desconfiança
Apesar das garantias do governador eleito, Jorginho Mello, de que irá manter o Plano 1000 na sua administração, há ainda desconfianças, como a manifestada pelo presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Orleans, Jorge Luiz Koch. Ele teria ouvido uns ruídos de que a nova gestão estadual não estaria tão afim de valorizar um projeto entusiasticamente aplaudido pelos prefeitos, como é este do governador Carlos Moisés.
Fogo amigo
Para não ter atrito nenhum e evitar que vaidades políticas entrem em choque antes de sua posse, o governador eleito, Jorginho Mello, está se revelando um excelente estrategista e diplomata. Está conversando separadamente com os deputados do MDB e do PP na Assembleia Legislativa quanto o processo de escolha do novo presidente da Casa. Não quer interferir, mas deseja que os dois partidos, que sempre tiveram históricas diferenças, se acertem. Nas aparências talvez isso aconteça.
Cardápio
Um conhecido empresário catarinense que está no Catar vendo a Copa, mas não autoriza tornar público seu nome, informa à coluna que está adorando a comida de lá, especialmente a que tem o frango como base, sempre bem incrementado com as famosas especiarias árabes. Foi se informar e descobriu que quase tudo vem do Brasil, e boa parte de SC.
CPI
Depois de seu autor, o deputado federal Marcel Van Hatten (Novo-RS), seu colega catarinense, Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), foi o segundo a assinar o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara dos Deputados, apresentado terça-feira, para investigar a violação de direitos e garantias fundamentais e também a prática de atos sem o devido processo legal, por parte de ministros do Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral.
Intolerância
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Sul, com sede em Chapecó, emitiu nota, ontem, repudiando agressões racistas feitas contra a respeitada liderança indígena catarinense Joziléia Kaingang, antropóloga, portanto mais que qualificada, por ter participado da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito. Sofreu questionamentos sobre sua identidade étnica e outras violências relacionadas à capacidade dos povos indígenas em ocuparem espaços de diálogos e discussões em âmbito internacional. Triste, inaceitável e lamentável.
Sem assédio
Ao contrário do que acontece com o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pressionadíssimo para nomear secretários bolsonaristas, que reluta por desejar um governo técnico, nada disso acontece em SC, garantem pessoas do grupo de transição do governador eleito. Aliás, se ocorrer deve repelir isso e impedir que a administração do Estado se transforme em cabide de emprego para gente desqualificada.
Descrédito
A Suíça não é mais aquela. Seu segundo principal banco, o Credit Suisse, teve saques de US$ 88 bilhões, o equivalente a perda de “meio Santander” em pouco mais de um mês. No Brasil, seus fundos, que são voltados a clientes de alta renda, tiveram resgates líquidos de R$ 4,5 bilhões apenas em outubro.
Alturas
A FG Big Wheel, a roda gigante de Balneário Camboriú, com 82 metros de altura, a maior do Brasil, logo será superada. Será inaugurada dia 9 de dezembro, na cidade de São Paulo, a Roda Rico, com 91 metros e 42 cabines, com passeio entre 25 a 30 minutos.
Cidades históricas
Foi lançada ontem na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Cidades Históricas. Espera-se que deputados federais de SC a integrem e defendam um pouco mais nossas duas grandes e belas cidades histórias: Laguna e São Francisco do Sul.
Diretoria
Foi eleita anteontem a nova diretoria executiva da Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece) para o biênio 2023/2024. O médico cirurgião Alvin Laemmel é o novo presidente e Sendi Lopes permanece como diretora operacional. A posse será dia 12 de dezembro, durante o evento de prestação de contas e homenagem aos doadores da entidade, no Auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa. O mandato inicia em 16 de dezembro.